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    porto velho, sexta-feira 11 de julho de 2025

Rússia ataca Ucrânia com mais de 200 drones após fala do presidente dos EUA

Ação ocorreu após críticas do presidente dos EUA a Putin; caças da OTAN foram mobilizados


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Publicada em: 09/07/2025 16:13:16 - Atualizado


MUNDO: A Rússia lançou na noite de terça-feira (8) um ataque aéreo contra a Ucrânia utilizando cerca de 200 drones kamikaze Shahed, em uma das maiores ofensivas desde o início do conflito em 2022.

Os alvos incluíram cidades como Kiev e Odessa, com foco em redes elétricas, estruturas militares e áreas residenciais. Houve relatos de vítimas civis, danos a prédios e interrupções no fornecimento de energia.

A investida aconteceu poucas horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticar publicamente o presidente russo, Vladimir Putin, em entrevista coletiva.

Durante a declaração, Trump se referiu às ações de Putin como “besteiras”, o que foi interpretado como uma tentativa de pressão política em meio ao avanço da ofensiva militar russa.

A defesa aérea ucraniana interceptou parte dos drones, com o uso de sistemas antiaéreos fornecidos por aliados ocidentais. No entanto, o volume do ataque dificultou a contenção completa, resultando em impactos significativos em diversas regiões.

Diante do ataque, jatos da OTAN(Organização do Tratado do Atlântico Norte) foram acionados. As aeronaves foram mobilizadas, provavelmente a partir de bases na Polônia, Romênia ou outros países da região, para monitoramento do espaço aéreo.

A medida segue o protocolo adotado pela aliança em episódios de risco de violação de fronteiras por artefatos russos.

Em situações anteriores, drones e mísseis cruzaram acidentalmente para áreas pertencentes à OTAN, o que levou à adoção de posturas de vigilância permanente na região desde 2022.

Apesar da mobilização, não há registro de declaração oficial da OTAN sobre esse episódio específico. A prática de decolagem preventiva de caças já foi adotada em outras ocasiões, como medida de defesa em contextos de escalada de tensão próxima às fronteiras da aliança.

A ofensiva também reacende o debate sobre o papel da Rússia no conflito e o momento político das declarações norte-americanas.


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