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    porto velho, quinta-feira 31 de julho de 2025

Lula tenta última cartada para evitar o tarifaço de produtos brasileiros nos EUA

Ministro Mauro Vieira está em Nova Iorque e quer falar com a Casa Branca. Comitiva do Senado tenta conscientizar empresariado e adiar taxas


metropoles

Publicada em: 29/07/2025 10:17:52 - Atualizado


A ida do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da comitiva de senadores aos Estados Unidos marca a última tentativa do Brasil de negociar o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O aumento de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados começa a valer nesta sexta-feira (1º/8).

Mauro Vieira foi a Nova Iorque com o objetivo de participar da conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a solução da guerra em Gaza. A interlocutores da diplomacia norte-americana ele se colocou à disposição para se reunir com representantes de Trump a fim de negociar as tarifas. No entanto, não recebeu retorno da Casa Branca.

Por outro lado, a comitiva de oito senadores que chegou aos EUA começou a circular por Washington D.C. na tentativa de conscientizar o empresariado e alguns congressistas norte-americanos sobre os efeitos da alta tributária.

No primeiro dia de trabalho, os parlamentares brasileiros se reuniram com integrantes da Câmara de Comércio Brasil-EUA. Do encontro, teria saído a sugestão para o grupo enviar carta à Casa Branca pedindo a prorrogação do tarifaço. Mas, segundo o líder da comitiva, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), o grupo de empresários não se mostrou muito otimista.

Veja a lista de países que já conseguiram negociar com os EUA

  • Japão: a alíquota ficou em 15%, e o país se comprometeu a realizar investimentos nos EUA.
  • Filipinas: o acordo previu alíquotas em 19% para os produtos filipinos, enquanto os EUA não pagarão tarifas no país.
  • Indonésia: as alíquotas no país também ficaram em 19%, e 99% dos produtos americanos receberão isenção.
  • Vietnã: o acordo fechou as alíquotas em 20%.
  • Reino Unido: negociações em alíquotas de 10% e redução de tarifas para o setor automotivo.




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