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porto velho, domingo 22 de dezembro de 2024
MUNDO - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira (5) que o apelo do Grupo de Lima pela mudança de governo no país dá vontade de "vomitar e rir" ao mesmo tempo. Em reunião, nesta segunda-feira (4), o bloco reafirmou o apoio ao opositor Juan Guaidó e rechaçou qualquer diálogo com Maduro.
"Este último comunicado é verdadeiramente asqueroso e risível. Não sei se rio, se vomito ou se faço as duas coisas — comentou Maduro durante ato de comemoração do levante militar do falecido líder Hugo Chávez (1992), segundo o 'Globo'.
O documento foi assinado por 11 dos 14 membros do Grupo de Lima, que decidiram que não será usada força para promoção da troca do poder na Venezuela e pediram aos militares que rompessem com o presidente. A aliança também exortou as Forças Armadas a permitirem a passagem pelas fronteiras da ajuda humanitária estrangeira, dada a crise de abastecimento de alimentos e medicamentos no país.
"Um mais louco que o outro", avaliou Maduro sobre os pedidos do bloco.
Ele ainda ironizou o apoio de países europeus a Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela. Os europeus tinham dado o prazo até o último domingo (3) para Maduro admitir novas eleições. "Acabou o ultimato. Oh! E agora, quem poderá nos defender?", brinco o líder bolivariano.