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    porto velho, sábado 28 de dezembro de 2024

Líbano recebe ordem de prisão da Interpol contra Carlos Ghosn

Na Turquia, sete pessoas são presas por suposto envolvimento na fuga do empresário; dentre os detidos, estão quatro pilotos


AFP

Publicada em: 02/01/2020 09:23:30 - Atualizado

O Líbano recebeu uma ordem de prisão da Interpol contra Carlos Ghosn. Mais cedo, as autoridades da Turquia já haviam prendido sete pessoas suspeitas de ajudar o ex-CEO da aliança Renault-Nissan a chegar ao Líbano a partir de Istambul, após sua fuga do Japão, onde seria julgado. 

De acordo com a agência de notícias DHA, entre os detidos estão quatro pilotos suspeitos de auxiliar Ghosn a viajar ao Líbano a partir de um aeroporto em Istambul, onde ele chegou em um voo procedente do Japão. O ministério do Interior iniciou uma investigação para determinar as condições nas quais o empresário brasileiro conseguiu transitar pela capital econômica da Turquia, informou o canal NTV.

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Há especulações de que Ghosn teria deixado sua casa em Tóquio em uma caixa para um instrumento musical 

A fuga de Ghosn do Japão, onde o executivo foi acusado de fraude financeira e estava sob detenção domiciliar após passar 130 dias na prisão, representou uma mudança espetacular no caso, que envolve um dos principais executivos da indústria automobilística.

A suspeita é de que Ghosn tenha embarcado em um jato privado no aeroporto de Kansai. Um avião deste tipo decolou em 29 de dezembro às 23h (horário do Japão) com destino a Istambul, segundo a imprensa japonesa.

O jornal turco Hürriyet informou que Ghosn pousou no aeroporto Ataturk, atualmente fechado para voos comerciais, mas ainda utilizado por aeronaves privadas. Dali, ele teria partido para o Líbano pouco tempo depois, em outro jato. 


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