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porto velho, quinta-feira 16 de janeiro de 2025
O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, apresentou sua renúncia nesta segunda-feira (18), uma semana após ter sido derrotado em uma moção de censura. Foi a primeira vez na história do país que isso ocorreu.
Segundo a Constituição sueca, o premiê tinha uma semana para: convocar novas eleições; ou renunciar ao cargo e pedir que o presidente do Parlamento forme um novo governo.
O líder social-democrata, que tinha até hoje para anunciar a sua decisão, descartou convocar eleições antecipadas afirmando que "não é o melhor para a Suécia".
Também conhecidas como votos de censura, as moções de desconfiança são adotadas em alguns países parlamentaristas quando a maioria do Parlamento entende que o governo em vigor não tem mais apoio do Congresso.
Löfven foi o primeiro premiê da história da Suécia a sofrer a moção porque perdeu apoio de partidos de esquerda que sustentavam sua coalizão.
O estopim foi a decisão do premiê de suspender o congelamento dos aluguéis em imóveis novos. O controle de preços se intensificou durante a pandemia, mas tem poucas relações com a crise do coronavírus no país.
A Suécia tem leis muito rígidas sobre valores de aluguéis para mantê-los dentro de um valor acessível, sobretudo nos centros das maiores cidades.