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No Afeganistão, mortos nos atentados em Cabul já ultrapassam 180; "Vamos caça-los", diz Biden

Entre as vítimas estão 13 militares norte-americanos, e há mais de 200 pessoas feridas.


EL PAÍS

Publicada em: 27/08/2021 13:08:57 - Atualizado


MUNDO- O número de mortos nos ataques terroristas realizados na quinta-feira em Cabul passam de 180, segundo estimativa do jornal The News York Times, CBS e ABC News com fontes locais. Entre as vítimas há ao menos 13 militares dos Estados Unidos. Mais de 200 pessoas ficaram feridas. 

O ISIS-K, braço do Estado Islâmico, assumiu a responsabilidade pelos ataques. Já o porta-voz do Talibã, Suhail Shaheen, afirmou que o grupo condena “veementemente” as duas explosões. Nesta sexta-feira, ainda havia uma multidão de afegãos aguardando para deixar o país enquanto não vence o prazo estabelecido pelos talibãs para a saída total das tropas norte-americanas. 

Autoridades internacionais temem novos atentados, enquanto os países continuam suas operações de retirada do Afeganistão. Segundo a Casa Branca, somente nesta quinta-feira cerca de 12.500 pessoas saíram do país. Ao todo, 105.000 foram retiradas desde o início da operação de evacuação, em 14 de agosto. 

Na quinta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que o ataque em Cabul não ficará sem resposta e dirigiu-se aos terroristas: “Sentimo-nos indignados e com dor. Não vamos perdoar e não vamos esquecer isso. Vamos caçá-los e vamos fazê-los pagar por isso“.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd J. Austin III, lamentou as mortes dos militares que atuavam no controle do aeroporto em um comunicado, mas confirmou que a retirada continua, como mais tarde Biden corroborou.

"Terroristas tiraram suas vidas no exato momento em que tropas tentavam salvar a vida de outras pessoas", escreveu Austin. " Não seremos dissuadidos da tarefa que temos em mãos." 

O aeroporto internacional Hamid Karzai é a única porta de saída do país para milhares de estrangeiros e afegãos que tentam, desesperados, embarcar nos voos de retirada organizados pelos países ocidentais




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