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porto velho, domingo 19 de janeiro de 2025
O chefe das Forças Armadas dos Estados Unidos estava tão alarmado em janeiro deste ano com a saúde mental de Donald Trump que tomou medidas secretas para evitar que o então presidente americano desencadeasse uma guerra com a China, revela um novo livro.
O general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, também ordenou que seus subordinados não agiriam sem o seu consentimento caso Trump desse qualquer ordem para usar o arsenal nuclear americano, segundo os jornalistas Bob Woodward e Robert Costa.
O jornal "The Washington Post", onde os jornalistas trabalham, divulgou na terça-feira (14) trechos do livro "Peril" que mostram Milley organizando o Pentágono e a comunidade de inteligência americana para resistirem a qualquer eventual movimento errático de Trump.
Milley conversou com outros funcionários do alto escalão do governo americano, como a então diretora da CIA, Gina Haspel, e o chefe da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), Paul Nakasone, sobre a possibilidade de Trump agir de forma irracional.
O chefe das Forças Armadas americanas também entrou em contato com o general chinês Li Zuocheng para tranquilizar o maior rival dos EUA. As medidas foram tomadas após a derrota de Trump para o atual presidente americano, Joe Biden, e a invasão do Capitólio.