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Terrorista de ataque de 2016 em Paris é condenado a vinte anos de prisão na Bélgica


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Publicada em: 23/04/2018 09:01:15 - Atualizado

MUNDO- Um tribunal belga condenou, nesta segunda-feira (23), o suspeito pelo ataque terrorista em Paris, Salah Abdeslam, a 20 anos de prisão tentativa de homicídio, atividade terrorista e posse ilegal de armas.

A juíza Marie-France Keutgen disse ao tribunal que Abdeslam, de 28 anos, e o tunisiano Sofien Ayari, de 24 anos, são considerados culpados de "tentativa de homicídio terrorista". O caso se refere a um tiroteio ocorrido em Bruxelas em 15 de março de 2016, que terminou com três policiais feridos, informa a Reuters.

O terrorista está em uma prisão francesa à espera de julgamento por sua participação nos ataques em Paris, ocorrido em 2015 e reivindicado pelo Estado islâmico. Neles, 130 pessoas foram mortas. Os promotores dizem que ele é o único sobrevivente de um esquadrão suicida.

Nem ele nem Ayari, que está sob custódia na Bélgica, estavam presentes para o julgamento. Mesmo sem a presença dos réus, a segurança era forte em torno do tribunal de Bruxelas, com policiais fortemente armados.

Abdeslam ficou escondido por quatro meses em Bruxelas, após fugir da capital francesa na noite em que seu irmão mais velho se explodiu em um café. Ele estava na cidade na época do tiroteio no bairro de Forest, em Bruxelas, em 15 de março de 2016.

Os promotores que acusam Abdeslam de ajudar a organizar os ataques e transportar ex-combatentes da Síria pela Europa dizem que ele também teria morrido se seu colete suicida não tivesse falhado em detonar.

O agressor foi encontrado quando oficiais franceses foram inspecionar um apartamento suspeito em Forest e, em seguida, a troca de disparos começou, ferindo quatro deles.

O DNA de Salah Abdeslam foi encontrado no local, o que levou à sua detenção três dias depois, num outro apartamento em Bruxelas.

Ainda segundo o periódico, a descoberta do covil terrorista pode ter sido a razão para um novo atentado. Quatro dias depois da prisão de Abdeslam, homens-bomba atacaram o aeroporto de Bruxelas e o metrô da cidade, matando 32 pessoas. As autoridades acreditam que o terrorista tinha ligações com os atentados e que realizaram o ataque porque temiam que o terrorista pudesse revelar seus planos sob interrogatório. O belga, no entanto, se recusa a cooperar com a Justiça.


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