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Senador dos Estados Unidos pede para acelerarem saída de Maduro da Venezuela


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Publicada em: 25/04/2018 15:41:21 - Atualizado

MUNDO- O senador republicano norte-americano Marco Rúbio, um dos promotores das sanções contra a Venezuela, disse nesta quarta-feira (25) que "chegou a hora" dos Estados Unidos acelerarem "a saída do poder" do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

A Venezuela atingiu um ponto de inflexão para o seu povo e para o hemisfério ocidental. A crise na Venezuela não é apenas uma perturbação regional. O seu governo socialista se converteu em um perigo para os seus vizinhos e para a nossa [dos EUA] própria segurança", afirmou Rúbio à estação de televisão norte-americana CNN.

Marco Rúbio disse que o "regime do ditador venezuelano Nicolás Maduro ameaça os interesses dos EUA" e acusou a Venezuela de ser "um Estado patrocinador do tráfico de drogas", apesar de Caracas negar as acusações.

O senador do Partido Republicano ainda afirmou que o regime de Maduro "proporciona um porto seguro a organizações terroristas internacionais, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, o Exército de Libertação Nacional". "Tem atacado a ordem democrática regional e alia-se ativamente com os inimigos dos EUA, incluindo a ditadura cubana, a Rússia, assim como o Irão e o Hezbollah".

Rúbio disse também que os efeitos das sanções contra o regime da Venezuela provocaram a fuga de muitos venezuelanos para países vizinhos como o Brasil e a Colômbia, afetando os "esforços dos Estados Unidos e dos seus parceiros regionais para promover a democracia, os direitos humanos e a estabilidade no hemisfério ocidental".

"Chegou a hora das nações democráticas da região trabalharem juntas e acelerarem a saída de Maduro do poder", afirmou, recordando que a crise venezuelana dominou os debates do último encontro das Américas. Ele também recordou que 16 países do Grupo de Lima condenam a "realização simulada das eleições presidenciais" antecipadas, previstas para 20 de maio.

O senador republicano defendeu a aplicação de sanções regionais, por parte de países aliados de Washington, para evitar alegados delitos do Governo venezuelano no acesso a financiamento e à banca internacional.

"Finalmente, devemos estar prontos para ajudar a reconstruir uma Venezuela livre e democrática (...). Necessitamos do equivalente multilateral do Plano Marshall, a iniciativa norte-americana para reconstruir a Europa depois do final da II Guerra Mundial", acrescentou.


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