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    porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024

Queridinho de Dino, Rodrigo Cappelli diz que não fica no Ministério da Justiça após saída de ministro

Nas redes sociais, secretário-executivo da pasta disse que não pediu demissão e que sairá de férias


cnn

Publicada em: 11/01/2024 10:29:15 - Atualizado


Número dois do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, afirmou nesta quinta-feira (11) que não permanecerá na pasta com o anúncio de Ricardo Lewandowski.

Cappelli diz, no entanto, que vai tirar férias nas próximas semanas, que já estavam marcadas, e depois retorna a Brasília para atuar na transição para a nova equipe do ministério.

O secretário-executivo da pasta deve embarcar para o Maranhão na segunda-feira (15), onde fica até o fim do mês.

Nas redes sociais, Capplli reiterou que não pediu demissão da pasta.

“Não pedi demissão. Vou sair de férias com a minha família e voltar para colaborar com a transição no Ministério da Justiça e Segurança Pública. União e Reconstrução”, publicou em sua conta oficial no X (antigo Twitter).

Com a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de indicar Flávio Dino para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal, Cappelli despontou como um dos nomes que poderia assumir o comando do ministério.

Pesava a favor dele o fato de ter sido o interventor federal na segurança pública do Distrito Federal, após os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Contra, o fato de ser jornalista de formação e não ter bagagem jurídica para tocar um ministério tão complexo.

Diante das expectativas pelo anúncio, o secretário-executivo adjunto da Secretaria-Executiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Diego Galdino de Araújo, foi exonerado do cargo ainda nesta quinta-feira.

Galdino era considerado o “número 2” de Ricardo Cappelli da pasta.

A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Comando da PF

Confirmada sua nomeação, Ricardo Lewandowski deve manter Andrei Passos como diretor-geral da Polícia Federal.

A permanência de Andrei no comando da PF tem como pano de fundo o avanço de uma série de investigações que estão em fase final.

Integrantes do governo afirmam que estão neste rol as apurações do caso das joias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), da morte de Marielle Franco e das agressões ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes.


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