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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta segunda-feira (29/1), a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a busca e apreensão na casa do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Alvo da operação Vigilância Aproximada, da Polícia Federal (PF), Carlos teve o celular e mais três computadores que estavam em uma casa do pai dele apreendidos, na região de Angra dos Reis (RJ).
A investigação busca atingir o núcleo político de um suposto esquema de espionagem ilegal no âmbito da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. O ex-presidente classificou a ação de Moraes como uma “perseguição implacável”.
“É uma perseguição implacável por parte do Alexandre de Moraes. É inacreditável o que esse homem faz. Ele quer impor que o 8 de janeiro houve um golpe”, afirmou Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan.
Bolsonaro também voltou a afirmar, sem provas, que houve interferência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2022, que terminou com a vitória do então adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“O TSE contratou uma agência para estimular jovens a tirar título de eleitor. Gastaram um dinheiro em cima disso e levantou um pouco mais de 4 milhões de jovens. 80% desses jovens não votaram em mim, votam na esquerda”, alegou.
“[O TSE] Me impediu de fazer tudo. Até live na minha casa me impediram. Não me deixaram botar o Lula falando que defendia o aborto. Que o Lula falava sobre roubar celular para tomar uma cervejinha, não pude mostrar imagem no 7 de Setembro. Não pude mostrar imagem minha na ONU, no enterro da rainha (da Inglaterra). Enfim, uma perseguição implacável”, reclamou Bolsonaro.