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    porto velho, terça-feira 19 de novembro de 2024

Janja estragou o G-20, envergonhou Lula e o Brasil e até agora não se desculpou pela baixaria

O Brasil de Janja é o país em que a vergonha e a tragédia não apenas reinam, mas tentam mutuamente ocultar-se.


Paulo Briguet

Publicada em: 18/11/2024 16:43:42 - Atualizado


Janja se tornou uma espécie de ministra sem pasta do regime PT-STF. Sem pasta e sem noção: dá palpite e se manifesta sobre todos os setores do governo, atuando como conselheira-geral cujos conselhos não foram solicitados.

O “poblema” de Janja não consiste apenas no fato de ser “inresponsável” e de ter “abrido” uma crise por semana desde a fatídica posse de seu marido.

Janja estragou o G-20 envergonhou Lula e Brasil até agora não se desculpou pela baixaria.

O verdadeiro X da questão é que ela representa aquilo que é mais desastroso na mente esquerdista: a certeza de possuir uma fórmula infalível para transformar radicalmente o mundo por meio da concentração de poder e da destruição dos adversários.

Tudo que Janja faz e nisso ela reflete com perfeição o espírito da ditadura jurídico-socialista resume-se em defender Lula e seu governo dos ataques maliciosos da realidade. Para a ministra de assuntos aleatórios, se a verdade não confirma a narrativa, censure-se a verdade! F... you, reality!

No mesmo discurso catastrófico, Janja se referiu ao chaveiro Francisco Wanderley Luiz como “o bestão que se matou com fogos de artifício”. Como já observei numa crônica anterior, o homem apresentava claros sinais de perturbação mental. Mas a mente esquerdista, capaz de reduzir tudo a política, fecha os olhos diante da tragédia do país a verdadeira causa do suicídio de Francisco para transformar tudo numa questão de “nós ou eles”, numa contrafação farsesca, mas não menos letal, da luta de classes marxista.

Neste final de semana, a ex-esposa de Francisco, que o havia acusado de forjar um plano para matar ministros do STF, tentou suicídio ateando fogo na própria casa. Ela também é uma “bestona”, Janja?

A ausência de compaixão outra característica fundamental na mente esquerdista é visível em quase todas as falas de Janja. Para ela e tantos apoiadores do regime, o drama dos milhares de brasileiros inocentes presos ou exilados em consequência do 8 de janeiro é motivo de escárnio e desprezo.

Há alguns meses, o agricultor Jorge Cardoso de Azevedo, o Jorginho, de 63 anos, entrou em depressão e tentou o suicídio numa cela do presídio da Papuda. Foi salvo da morte por seus companheiros de infortúnio. O crime de Jorginho foi estar na Praça dos Poderes onde chegou às 18h50, bem depois dos atos de depredação e buscar proteger-se das bombas da polícia em um prédio do governo no dia 8 de janeiro de 2023.

Por isso ele foi condenado a 16 anos de prisão e está afastado da mulher com quem é casado há 40 anos, dos filhos e do pai, seu melhor amigo, hoje com 91 anos. Jorginho também é um “bestão”, Janja?

O Brasil de Janja é o país em que a vergonha e a tragédia não apenas reinam, mas tentam mutuamente ocultar-se. Ainda assim, tenho a certeza de que essa farsa não vai durar para sempre. Haverá um justo juiz.


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