BRASÍLIA (DF) - Um movimento formado por homens que sobem uma montanha na busca de evoluir espiritualmente pode ser definido como 'Legendários', que vem sendo considerado por muitos como uma espécie de “seita dos endinheirados”. o motivo: os altos valores cobrados para quem deseja ter esse encontro especial com Deus.

Os preços das taxas cobradas vão de acordo com a imersão na experiência desse contato espiritual, indo de R$ 400 até R$ 81 mil. Artistas, políticos, empresários e jogadores de futebol estão entre o seleto corpo espiritual dos Legendários.

Entre esses membros dos 'Legendários' está um conhecido nome dos rondonienses, o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB), que neste último final de semana subiu a montanha mais uma vez, com coragem, dessa vez para ajudar novos legendários, servindo como uma espécie de guia espiritual. 

“Neste final de semana, nós subimos a montanha, servindo na caminhada dos novos legendários. Foi um final de semana abençoado na presença de Deus, com muito aprendizado e salvação”, declarou Lúcio Mosquini.

Nas redes, o movimento Legendários é alvo de duras críticas por ser considerado uma seita. 

De acordo com o dicionário, a palavra seita se refere a um grupo, frequentemente religioso ou filosófico, que se afasta das crenças e práticas tradicionais, muitas vezes com um líder carismático e um sistema de crenças exclusivo e fechado. 

Todas essas características são encontradas nos 'Legendários', um grupo exclusivo criado pelo pastor guatemalteco Chepe Tupzu.

Paradoxalmente, na Câmara Federal, Mosquini é a favor de pautas como o armamento da população e o afrouxamento de leis ambientais.