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Marcos Rocha, candidato ao Governo, nega que tenha apoio político de Confúcio


Rondonoticias

Publicada em: 15/10/2018 08:23:05 - Atualizado

Na tarde de domingo, 14, o candidato do PSL ao Governo de Rondônia, coronel Marcos Rocha, participou de uma reunião política em Cerejeiras. Acompanhado de correligionários da legenda, como o deputado estadual eleito Eyder Brasil (PSL), simpatizantes como o empresário e fazendeiro Juca Masutti, e políticos eleitos por outros partidos, como Luizinho Goebel (PV) e Ezequiel Neiva (PTB), Marcos Rocha fez um discurso longo sobre sua trajetória de vida, falou dos cargos que ocupou no Governo Estadual e das últimas divergências dentro do seu próprio partido.

“Eu sou quase um desconhecido para a maioria de vocês. Por isso, vou contar a minha história. Eu nasci no Rio de Janeiro, em 1968. Tenho, portanto, 50 anos. Sou filho de família pobre e tive que trabalhar a vida toda. Entrei para o Exército do Rio e conheci Jair Bolsonaro na década de 1980”, disse o candidato a governador, complementando que, em 1988, ajudou o candidato à Presidência do PSL, na Campanha para vereador do Rio, “e desde então mantemos uma amizade”.

“Depois vim para Rondônia e entrei para a Polícia Militar do Estado. Fui instrutor, onde cheguei a dar aulas para o Ezequiel Neiva, que fazia curso de sargento. Eu amo a Polícia Militar. Sou cristão comprometido com a Palavra, servo de Deus, e com os valores da família”, continuou o coronel-candidato.

“Ocupei, sim, funções no Governo, mas foi para servir Rondônia”, prosseguiu. “Já fui secretário de Educação de Porto Velho e na época eu recebi uma proposta indecente de corrupção de R$ 200 mil. Não aceitei e eles aumentaram a oferta para R$ 400 mil, depois para R$ 500 mil e depois para R$ 1 milhão. Nunca aceitei”, disse.

Sobre a decisão de entrar na política, Marcos Rocha garante que a ideia não foi dele e sim de Jair Bolsonaro. “Eu estava no gabinete dele em Brasília e ele disse: ‘Coronel, você vai ser o presidente do PSL em Rondônia’. Eu recusei, mas depois aceitei. Quando decidi aceitar, aí o Bolsonaro falou: ‘Pronto, agora você vai ser o meu candidato a governador lá’”, contou.

Quase no final do discurso, Marcos Rocha finalmente entrou no assunto mais quente do momento: a debandada de uma ala do PSL, tendo o candidato quase eleito do partido para senador o vilhenense Jaime Bagatolli de deixar a campanha do coronel, acusando-o de ter aceitado apoio de figurões do MDB. “Mentiram. Eu não tenho qualquer acordo com qualquer político de qualquer partido”, disse.

Por fim, o coronel fez uma das promessas que boa parte do eleitorado presente na reunião queria ouvir. “Sou contra a ideologia de gênero e no meu Governo essa ideologia passará longe das escolas”.

Fonte: Folha do Sul


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