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    porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024

Deputados vão ao Ministério e exigem fim da alta tarifa de energia


ALE

Publicada em: 20/02/2019 18:52:54 - Atualizado

BRASÍLIA - DF - Acompanhado dos deputados estaduais Jhony Paixão (PRB), Jean Oliveira (MDB), Marcelo Cruz (PTB), Dr. Neidson (PMN), Chiquinho da Emater (PSB), Ismael Crispin (PSB) e Anderson Pereira (Pros), o presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), levou um duro recado ao ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, exigindo o fim do reajuste abusivo das tarifas de energia em Rondônia, autorizado pela ANEEL, provocado pela distribuidora Energisa S/A. A audiência foi realizada na manhã desta quarta-feira, 20, em Brasília a convite da bancada federal, na qual participaram também o governador Marcos Rocha (PSL) e representantes do Poder Judiciário, Ministério Público Federal, entidades classistas e OAB.

Acompanhado dos deputados estaduais Jhony Paixão (PRB), Jean Oliveira (MDB), Marcelo Cruz (PTB), Dr. Neidson (PMN), Chiquinho da Emater (PSB), Ismael Crispin (PSB) e Anderson Pereira (Pros), o presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), levou um duro recado ao ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, exigindo o fim do reajuste abusivo das tarifas de energia em Rondônia, autorizado pela ANEEL, provocado pela distribuidora Energisa S/A. A audiência foi realizada na manhã desta quarta-feira, 20, em Brasília a convite da bancada federal, na qual participaram também o governador Marcos Rocha (PSL) e representantes do Poder Judiciário, Ministério Público Federal, entidades classistas e OAB.  

“Ser político em Rondônia é uma das missões mais árduas que um homem pode ter. Está impossível andar nas ruas tamanha a revolta com a covardia que foi feita com nosso Estado”, disse Laerte. Didaticamente, o parlamentar citou trecho do site do Ministério das Minas e Energia, citando que a privatização iria resultar em redução de 3,27% nas tarifas de energia no Acre e outros 1,75% em Rondônia. “Aconteceu ao contrário. Ao invés de baixar, aumentaram a tarifa. Tive uma reunião ano passado aqui no Ministério, onde nos foi relatado que a Eletrobrás devia de 6 a 7 vezes o seu valor de mercado. Mas quem acumulou essa conta não foi a população, nós os consumidores, mas o Governo Federal com essa má gestão da Ceron e Eletrobrás ao longo dos anos. Quem deve essa conta é o Governo e não o nosso povo”, rechaçou o presidente da Assembleia. 

Ele citou o caso de famílias que pagavam R$ 80 a R$ 100 agora terão que arcar com uma tarifa que beira R$ 200 a R$ 300. “Estão optando entre comprar comida, remédio ou pagar a conta de luz. As empresas pequenas e médias estão fechando as portas”. Laerte citou ao ministro que o irônico dessa equação é que Rondônia é responsável pela produção de boa parte da energia limpa consumida no Brasil. Mas não fica nada para o Estado, apenas o ônus social, econômico e agora financeiro com esse impacto causado pela Energisa.

Licença das atuais usinas 

Enfático, Laerte deu o seguinte recado ao ministro Bento Albuquerque: a Assembleia, atendendo ao clamor popular, pode repensar as licenças das atuais usinas de Jirau e Santo Antônio e os futuros projetos da usina de Tabajara em Machadinho do Oeste, além de apoiar o fechamento da BR-364 e manifestações diárias em Porto Velho e nos demais municípios. “O Ministério das Minas e Energia precisa nos dar uma posição urgente e reconsiderar esse aumento abusivo e injusto. Como bem falou nosso senador Marcos Rogério, sofremos um estelionato com essa privatização”, acusou o representante rondoniense.

Ministro reconhece erro 

Falando que Rondônia merece uma “resposta justa”, o ministro Bento Albuquerque admitiu o erro que consta na página do Ministério das Minas e Energia falando da “economia” de 1,75% nas contas de energia que seriam fruto da privatização do setor elétrico no Norte brasileiro. “É um erro no mínimo de comunicação isso consta no site com esse reajuste tão alto”, disse ele. O ministro ficou de sentar com sua diretoria e representantes da ANEEL para tratar da questão e responder ao pleito dos representantes do Estado o mais rápido possível.


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