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    porto velho, domingo 29 de setembro de 2024

Guedes defende vacinação em massa e diz que economia depende de vacina

O ministro afirmou só ser possível sustentar a recuperação econômica, baseada no consumo e em investimentos, após a imunização da população.


Assessoria

Publicada em: 18/12/2020 14:15:38 - Atualizado


O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta sexta-feira (18) a vacinação em massa da população brasileira para que a retomada da economia possa ocorrer de forma sustentada, ou seja, sem interrupções.

Segundo ele, a vacinação em massa é o "capítulo mais importante" na luta contra a Covid-19. As declarações foram dadas em entrevista coletiva de balanço de fim de ano.

O ministro afirmou só ser possível sustentar a recuperação econômica, baseada no consumo e em investimentos, após a imunização da população.

"Isso só será possível na medida em que nós tenhamos esse retorno seguro ao trabalho, e esse retorno seguro ao trabalho exige a vacinação em massa da população brasileira", declarou.

O ministro lembrou que o governo liberou R$ 20 bilhões para a compra de vacinas e disse ser preciso disponibilizar o imunizante de forma gratuita e voluntária. "Qualquer brasileiro pode escolher a vacina que ele quer tomar, não paga pela vacina, escolhe a vacina se quiser tomar", disse.

Questionado por jornalistas, Guedes não quis responder, porém, se ele próprio irá tomar a vacina contra o coronavírus. "Eu exerço cargo publico, como liberal tenho direito à privacidade quando respondo uma coisa desse tipo", disse.

"Trabalhei esse tempo todo no meio de uma porção de gente que pegou. Então, claro, se tiver uma vacina aí, que duas sociedades extraordinariamente civilizadas em avançadas estão vacinando, eu vou olhar e falar assim: eu quero essa aí rápido, eu já estou exposto esse tempo. Já falei até mais do que devia, eu tinha o direito à privacidade", acrescentou.

O ministro defendeu que o cidadão tem direito de não tomar a vacina. Porém, afirmou que quem optar por não se imunizar deve ter a circulação restrita.

"Se alguém não quiser tomar, ele tem o direito de não tomar. Agora, ele também não deve ir para um cinema. Ele não tomou, pode estar inoculado, pode estar passando isso para os outros. Ele tem que ter uma circulação também restrita, eu até gostei da ideia do passaporte de imunização, que, por exemplo, os shoppings na porta poderiam oferecer", disse.


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