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    porto velho, domingo 29 de setembro de 2024

Campanha de Lira avalia apoiar nomes avulsos para cargos da mesa diretora

A estratégia mira explorar as divisões no bloco de 11 partidos em torno do emedebista que, por ter o maior número de parlamentares...


Assessoria

Publicada em: 05/01/2021 10:07:19 - Atualizado

Ciente das dissidências em partidos que apoiam o nome de Baleia Rossi, do MDB, para a presidência da Câmara, a campanha de Arthur Lira, do PP, cogita estimular o lançamento de candidaturas avulsas para concorrer a outras vagas na Mesa Diretora.

A estratégia mira explorar as divisões no bloco de 11 partidos em torno do emedebista que, por ter o maior número de parlamentares, pelo regimento ganha a preferência para negociar com as siglas aliadas as primeiras vagas.

Na prática, uma vez consolidado qual partido ficará com determinada posição na Casa, a ofensiva de aliados de Lira é buscar um nome dentro da legenda que, embora integre bloco que prega maior independência ao Palácio do Planalto, tenha preferência pelo líder do PP e possa se lançar na disputa.

Segundo relatos feitos à CNN, há racha em bancadas como o PSB, PSL, PT, PSDB e no próprio DEM, pois há uma insatisfação de parte da bancada com a condução do atual presidente Rodrigo Maia nas negociações para eleger o sucessor.

No PSL, ex-sigla do presidente Jair Bolsonaro, parlamentares demonstram incômodo com a decisão da executiva em aderir a um mesmo movimento de siglas da esquerda, e prometem entregar a Lira ao menos metade dos votos da bancada de 53 parlamentares.

O número seria suficiente para garantir que qualquer vaga do partido na Mesa seja encampada por um nome mais simpático ao líder do PP. Em contrapartida, aliados do presidente nacional, Luciano Bivar, defendem que o movimento pode culminar em um processo de expulsão, já que seria um novo episódio de infidelidade em uma bancada que já tem 12 deputados suspensos das funções partidárias.

Já no PSB, embora a cúpula do partido seja entusiasta do movimento por Baleia Rossi como forma de frear o andamento de pautas mais alinhadas ao bolsonarismo, uma ala da bancada aposta na troca na liderança de Alessandro Molon por Danilo Cabral para virar votos.


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