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porto velho, quarta-feira 25 de junho de 2025
PORTO VELHO -RO- Com as novas alianças celebradas entre PSL e DEM, em âmbito nacional, quem sobrou em Rondônia, foi o senador "bolsonarista", Marcos Rogério-DEM, que, se pretender mesmo turbinar sua candidatura nas eleições que se aproximam ao Governo do Estado, terá que procurar nova legenda.
É que o chamado Partidão, União Brasil, no Estado, ficou sob às ordens de Marcos Rocha-PSL, seu concorrente à cadeira principal do Palácio Rio Madeira, ainda mais depois que recebeu as bênçãos diretamente do presidente da legenda em âmbito nacional, Luciano Bivar, inimigo de Bolsonaro.
Por isso, a ida de Marcos Rocha para o "Partidão", por enquanto, não parece ser um mar de rosas, pois a nova sigla nasce com o condão de ser oposição ao presidente Jair Bolsonaro, e tanto Rogério, como Rocha, hoje se guiam pelas regras do bolsonarismo.
Já a situação do senador, caso não busque uma nova sigla para pavimentar sua pretensão de candidatar-se do governo de Rondônia, o caminho parece ser do isolamento e a desistência.
Por enquanto, nessa briga de Marcos, o Rocha leva vantagem, porque assumiu a presidência regional do partidão, mas vai ter que optar entre as preces: uma para Deus e outra para o diabo, enquanto Rogério terá que buscar a laranja mais bela no pomar da política, senão seu desejo de ser governador de Rondônia vai "fazer água".