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porto velho, sábado 18 de maio de 2024
BRASIL: A derrota do governador Eduardo Leite nas prévias do PSDB, que estabeleceram quem deverá ser o pré-candidato do partido à sucessão presidencial em 2022, funcionou como uma espécie de arrancada para a corrida eleitoral no Rio Grande do Sul. Após a sucessão de problemas que atrasaram em uma semana o resultado, a escolha dos tucanos seguia sendo aguardada por lideranças partidárias porque é um dos quatro fatores apontados por analistas e especialistas políticos como determinantes para que as siglas tomem suas posições no jogo eleitoral no Estado.
Junto com ela, integram o quadro o ingresso do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) na disputa presidencial, a decisão do presidente Jair Bolsonaro de se filiar ao PL e a definição das negociações nacionais entre PT e PSB que, em solo gaúcho, podem resultar no apoio do primeiro ao segundo na disputa pelo Piratini.
Após o governador paulista João Doria vencer a prévia, a tendência, projetam os analistas, é de que Leite concentre esforços em tentar fazer seu sucessor no RS, onde seguirá como um ‘player’ importante, em função dos bons índices que ostenta em levantamentos internos, e do fato de ter conseguido projeção nacional. A partir desta constatação, contudo, consultores políticos são unânimes em apontar o jogo como inteiramente aberto. E se dividem sobre a possibilidade de o governador disputar a reeleição, apesar das sucessivas negativas de Leite sobre esta hipótese.