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porto velho, sexta-feira 4 de julho de 2025
Em campos opostos na eleição, petistas e bolsonaristas concordam em uma avaliação: o futuro do lulismo e do bolsonarismo passa pelo “teste” da disputa pelo comando do Palácio dos Bandeirantes.
Pelo menos hoje, a leitura que as duas pré-campanhas fazem, quando questionados pelo blog, é a mesma: tanto Lula quanto Bolsonaro querem “testar e fortalecer nomes de potenciais sucessores” para futuras eleições presidenciais em que eles não serão protagonistas.
No caso de Lula, um dos nomes mais cotados para sua eventual sucessão é, como se sabe, de Fernando Haddad.
Haddad, que disputou a presidência em 2018, quer ser candidato em 2022 ao Palácio dos Bandeirantes.
Com ou sem vitória de Lula, Haddad já é apontado como um sucessor natural do ex-presidente – mas, se ganhar no maior colégio eleitoral do país – tradicionalmente comandado pelo ex-rival PSDB – Haddad ganha ainda mais força em uma futura disputa presidencial como nome do PT e herdeiro do “lulismo”, avaliam petistas.
A mesma avaliação vale para Tarcisio Freitas, atual ministro da Infraestrutura, que é apontado por bolsonaristas do Palácio do Planalto, por militares e também por líderes do centrão como “um dos favoritos” para futuras disputas presidenciais pelo campo bolsonarista.
Como se vê, 2022 ainda nem começou – mas o futuro próximo dos dois campos está na pauta do dia – e, por isso, também faz parte dos cálculos eleitorais das campanhas que vão disputar de outubro.