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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
Porto Velho, RO – O deputado estadual Hermínio Coelho, do PDT, parabenizou a grande mobilização desencadeada tanto por professores quanto pelos demais servidores da Educação que estão lutando através de enorme movimento paredista contra os desmandos, omissão e negligência do Governo de Rondônia na figura do governador Confúcio Moura (MDB).
“É inadmissível que um governador de Estado se recuse a pelo menos sentar com a categoria e olhar nos olhos dessas pessoas. É covardia se esconder atrás dessa enganação chamada Mesa Estadual de Negociação Permanente (MENP)”, disse o deputado.
Entre outros itens exigidos pela entidade que representa os educadores, os trabalhadores em educação querem que o governo cumpra a Lei nº 11.738/2008 (lei do piso salarial do Magistério), a Lei nº 3.565/2015, que instituiu o Plano Estadual de Educação, e crie um piso salarial para os técnicos educacionais no valor de 60% do salário dos professores.
Hoje os técnicos ganham pouco mais de um salário mínimo por conta das perdas salariais acumuladas.
Os professores querem adequar o vencimento dos docentes ao piso nacional, que é de R$ 2.455, e solicitam ainda aumento salarial aos professores ‘classe C’, que têm especialização, em comparação aos ‘classe A’, que têm apenas o magistério.
“E é repugnante perceber que o governador Confúcio faz questão de exigir a criação de mais cargos comissionados caríssimos na Caerd, claro, ou mesmo de aumentar os rendimentos de seus próprios secretários enquanto o professor é desvalorizado, humilhado, ignorado e maltratado”, salientou.
O pedetista fez questão de exaltar e concordar com os protestos dos professores no interior de Rondônia e na própria Capital, incluindo manifestações espontâneas de estudantes e um velório simbólico da gestão emedebista.
“Os professores que carregaram o caixão com o nome de Confúcio têm razão: é o enterro de uma administração má, que só olha para os seus.
Um governo que desrespeita o professor, a mais nobre das profissões, está fadado à morte. Virar as costas à Educação decretou o enterro da gestão. Continuo contando os dias para a renúncia do governador para que uma pessoa decente tenha condições de assumir e arrumar todo esse estrago”, concluiu.