Fundado em 11/10/2001
porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
RONDÔNIA - Na noite desta segunda feira, (02), o Deputado Federal Marcos Rogério (DEM), participou do Programa Rondônia em Debate, na TV Gazeta para Porto Velho e para o Sistema Gurgacz de comunicação para todo o estado, apresentado pelo jornalista Arimar Souza de Sá.
O Deputado, que é presidente do partido Democrata (DEM), iniciou falando sobre a atual cena política no Estado de Rondônia. Para ele, o fato que chama a atenção neste momento para o debate é como o DEM se coloca diante das situações que se oferecem no dia a dia e como pensar o Estado para o futuro.
Na opinião de Rogério, o pleito eleitoral deste ano, está bem diferente dos anteriores. "Nos pleitos passados, todas as agremiações, a esta altura do campeonato, já tinham nomes que iriam concorrer. No entanto, no ambiente político atual, tanto no plano nacional, como em nível de Estado tem um clima é absoluta incerteza", afirma.
Questionado a que se deve essa instabilidade na seara política disse: “Tudo isso se deve a insegurança jurídica que cerca o pleito. Hoje, os efeitos da "lava jato" ainda estão a serem testados nas próximas eleições, em condenações que desafiarão a justiça eleitoral com suas candidaturas. Por isso, ainda há dúvidas sobre as candidaturas a serem postas”.
Sobre os possíveis nomes que poderão disputar as eleições, o parlamentar federal disse que dentro das hostes de seu partido, o DEM, existem quadros que, se chamados, estão aptos a concorrer nas majoritárias, e citou como possíveis pré-candidatos ao governo, ele próprio, o ex-governador José Bianco e o deputado Adelino Folador, dentre outros, mas disse ainda, que não há nada fechado. "Creio que o importante neste momento, é falar de projetos que o partido tem a oferecer ao Estado, quais os caminhos que irão ser traçados para a Rondônia do futuro. Estamos conversando com todos os partidos, menos o PT", esbravejou.
O deputado criticou mudanças partidárias que prestigiem ao conchavo a confraria. Instado a se explicar sobre sua saída do Partido Democrático Trabalhista (PDT), não estaria próximo disso e seu consequente ingresso no Democratas, justificou-se dizendo que diversas situações o desagradaram. "Eu não saí do PDT, o PDT é que saiu de mim quando se aliou à quadrilha do PT que defendia o crime organizado no caso do petrolão. Por questão de escrúpulo de consciência, não compactuo e não compactuarei com o que não concordo só para atender a conveniência do partido, por isso votei a favor de processar o presidente Michel Temer".
Quanto a renúncia do Governador Confúcio Moura (MDB), para concorrer ao senado da república, o parlamentar acredita que ele permanecerá no cargo, porém, se for de sua escolha, respeita e apoiará a posição do Governador. Ele argumentou ainda que o Vice governador Daniel Pereira (PSB), está pronto e tem experiência para governar o Estado se for preciso.
“Essa é uma decisão de foro íntimo do governador, e a decisão que ele tomar, tem que respeitar, tem de ser acatada e terá o meu apoio se necessário for, para que ele tenha um ambiente tranqüilo, para disputar as eleições ao senado.Mas que ele tem um vice que tem condições de tocar o estado, isso tem”, enfatizou
O Deputado finalizou sua entrevista, respondendo perguntas e questionamentos dos telespectadores e ouvintes e prometeu novidades para o futuro.