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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
Incômodo que tem a ver com a idade, mas pode surgir também em pessoas mais novas com tendência genética, a flacidez do ‘tchauzinho’ é caracterizada pela perda de elasticidade na região dos braços, mais especificamente no bíceps. Reclamação constante nos consultórios de cirurgia plástica, esse tipo de flacidez tem muita relação com a variação de peso e é melhor resolvido com procedimentos não-cirúrgicos.
“A pele desta região dos braços é fina e não muito elástica. Uma vez distendida com o ganho de peso, a gordura faz com que a área fique curva. Então, mesmo após emagrecer novamente, a pele não volta ao estado original, tornando-se flácida. Com a idade, a quantidade e qualidade do colágeno diminui e a espessura da pele fica ainda mais fina e com menos elasticidade, agravando ainda mais a flacidez e podendo apresentar um aspecto enrugado”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery).
Segundo a médica, a melhor receita para evitar o tão temido tchauzinho é manter uma alimentação adequada e realizar exercícios físicos regulares para evitar o ganho de peso. Uma dieta balanceada, rica em proteínas, vitaminas, sais minerais e carboidratos de boa qualidade é capaz de fornecer para o corpo o suficiente para manter o bom desempenho de qualquer tecido.
“Nos braços temos vários músculos que quando exercitados podem aumentar de tamanho e assim preencher o excesso de pele. Porém, a capacidade do músculo de preencher e compensar a sobra de pele depende do grau de flacidez daquela área”, afirma.
Existem tratamentos e procedimentos estéticos que, dependendo do diagnóstico, auxiliam na diminuição da flacidez dos braços. Por exemplo, se houver apenas pele de má qualidade, tratamentos que estimulam a produção de colágeno são os ideais, como as radiofrequências. Se o problema for apenas uma pequena quantidade de gordura sem sobra de pele, a criolipólise com ponteiras menores pode conferir os resultados desejados.
Já se houver acúmulo de gordura com sobra de pele, mesmo que pequena, qualquer procedimento que diminua a gordura vai aumentar ainda mais a flacidez. A cirurgia é indicada em último caso, já que a cicatriz pode não apresentar uma qualidade muito boa e, por ser grande, acaba ficando visível, mesmo que seja bem colocada.
“Por isso, é sempre preferível tratamentos não invasivos para esta região”, alerta a cirurgiã plástica. Confira algumas novidades para tratar a área:
Total Sculptor – Se o problema for gordura conjuntamente com flacidez, esse equipamento é o ideal. Único no mundo a associar criolipólise, ultrassom macrofocado, corrente de estímulo muscular, radiofrequência multipolar e criofrequência, Total Sculptor trata de forma efetiva a gordura localizada e define o músculo.
“O protocolo começa com o congelamento das células (criolipólise) de gordura com consequente morte celular. Mas na mesma sessão, logo após a criolipólise, algumas células de gordura ainda são destruídas por um potente ultrassom macrofocado, que potencializa muito a perda de gordura localizada”, afirma o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr.
Enquanto isso, a corrente de estímulo muscular age, em uma tecnologia que faz a paciente ‘malhar’ de forma passiva. “Enquanto a paciente está parada, o equipamento começa a contrair e soltar o músculo várias vezes até fazer a definição da área muscular”. Não há cuidados especiais pós-tratamento e nem downtime, ou seja, após o procedimento, o paciente pode voltar normalmente para suas atividades normais. Uma sessão é necessária para atingir os resultados.