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porto velho, domingo 13 de abril de 2025
Uma das principais queixas de quem enfrenta longas horas em frente ao computador, é o ardor ocular. À CNN, a oftalmologista Nicole Ciotto explica que a prática diária faz com que o paciente pisque menos, reduzindo assim a lubrificação natural dos olhos, favorecendo o ressecamento e, consequentemente, o desconforto.
Segundo a especialista, o uso constante das telas promovem a chamada redução do reflexo de piscar. “Em uma situação normal, piscamos cerca de 15 a 20 vezes por minuto. No entanto, ao focar em dispositivos eletrônicos, essa frequência pode cair pela metade”, conta. O resultado, então, é a evaporação precoce da lágrima, e o surgimento de sintomas como ardor, sensação de areia nos olhos, visão turva e, em casos mais intensos, dor ocular.
Muito comum em grande parte da população, o sintoma pode ter diversas causas. “Isso ocorre quando a produção de lágrimas é insuficiente ou de má qualidade, ou quando há evaporação excessiva da lágrima. Fatores ambientais, como ar-condicionado, ventiladores, poluição e exposição prolongada a telas, agravam esse quadro, assim como alergias, infecções ou o uso de produtos irritantes”, detalha.
Quando o ardor ocular deixa de ser normal?
O sinal de alerta deve aparecer quando ao ardor ocular torna-se persistente, interferindo na qualidade de vida. Além disso, quando vem acompanhado de outros sintomas, como vermelhidão intensa, secreção, sensibilidade à luz ou alteração da visão também merece atenção redobrada.
“Nesses casos, é fundamental procurar um oftalmologista para uma avaliação criteriosa, pois pode haver condições subjacentes, como blefarite, conjuntivite, olho seco crônico ou até doenças autoimunes”, diz.
Adaptando a rotina para evitar o ardor ocular
Para Ciotto, a melhor abordagem é a prevenção, envolvendo:
Controlar fatores ambientais, como evitar a corrente direta de ar no rosto e manter a umidade do ambiente.
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