RONDÔNIA - Neste sábado (19), está sendo realizado em todo o país, o Dia D de vacinação contra o sarampo. A data é uma mobilização para estimular pessoas a se imunizarem contra a doença, cujos casos vêm crescendo no país nos últimos meses. Segundo o Governo do Estado, em Rondônia, a meta é de vacinar 118 mil crianças de seis meses a cinco anos contra o sarampo até dezembro. 

De acordo com a enfermeira Ana Flora Camargo Gerhardt, diretora da Agência de Vigilância de Saúde (Agevisa), em Rondônia, 88% das crianças já foram vacinadas, e espera fechar a conta até final do ano. “E por isso que pedimos aos pais e responsáveis que levem seus filhos aos postos em todo Estado de Rondônia e façam a sua parte”, convoca.

A diretora destaca que campanha será ampliada com a segunda etapa que começa dia 18 e vai até dia 30 próximo. Ela explica que as crianças de 6 a 11 meses de idade, tomarão a dose zero, a chamada dose de proteção. E aquelas com idade de 12 meses a 5 anos passarão pela análise dos agentes de saúde, que verificarão o cartão de vacina, podendo ser ou não vacinadas novamente, a depender da necessidade.

Adultos

Ana Flora ressalta ainda que, os adultos com até 49 anos também devem ser vacinados durante a campanha, mas sempre com prioridade ao grupo mais suscetível, as crianças. Ela lembra que este ano, não foi registrado nenhum caso de Sarampo, mas no ano passado houveram duas ocorrências importadas do Amazonas que servem de alerta para o complexo de saúde e vigilância estadual, que vem agindo com precisão e bloqueando qualquer possibilidade de disseminação da doença.

Porto Velho

Em Porto Velho, o Dia de Mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo será lançado neste sábado (19) com uma solenidade às 9h na unidade de saúde Osvaldo Piana, localizada na avenida Campos Sales, no bairro Areal na Zona Sul.

Segundo a secretária de saúde do Município, Eliana Pasini,todas as unidades de saúde da Zona Urbana e Rural irão funcionar hoje das 8 às 17h. A doença que já registrou surtos em 16 estados do país. São Paulo enfrenta a situação mais grave com pouco mais de 8 mil casos e quatro óbitos, entre os quais, duas crianças menores de um ano.