Fundado em 11/10/2001
porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
PORTO VELHO RO - Em comunicado oficial na página da Internet do município, a gerente de Imunização da Secretaria Municipal de Porto Velho (Semusa) Elizeth Gomes, afirma que o Ministério da Saúde não está enviando para os estados a quantidade de vacinas necessária para atender a demanda. De acordo com ela, os laboratórios não estão dando conta de produzir em grande quantidade.
“A Prefeitura Municipal não compra vacina. Recebe do Ministério da Saúde, que por sua vez, não está conseguindo adquirir a quantidade que precisa para suprir a necessidade do País”, esclarece.
Conforme a gerente, devido ao surto do sarampo em vários estados, os laboratórios passaram a produzir um número maior de vacinas, mesmo assim, não tem conseguido atender a necessidade. Sobre a falta da vacina pentavalente, ela explicou que houve um problema no laboratório produtor, onde foi recolhido um lote com grande quantidade.
No caso da vacina DTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, a falta vem ocorrendo há seis meses com previsão da situação ser normalizada em fevereiro do ano que vem, pois, os laboratórios não estão produzindo a mesma.
Também de acordo com a gerente da Semusa, o Estado de Rondônia recebeu neste mês, três mil doses de pentavalente, vacina que protege os bebês contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, e HIB, bactéria responsável por infecções no nariz, nas meninges e na garganta. Para Porto Velho, foram repassadas 1500 doses. Mas esse quantitativo não supre a necessidade do município que precisa de aproximadamente cinco mil doses. A capital recebeu 1500 doses porque conta com a maior demanda no Estado.
“Apesar da falta dessas duas vacinas, a rede municipal de saúde de Porto Velho conta com as demais vacinas. É importante que os pais mantenham a caderneta de vacinação atualizada com as vacinas disponíveis”, alerta Elizeth Gomes.
Com informações do Comdecom