Fundado em 11/10/2001
porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
PORTO VELHO, RO - A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, alerta a população quanto aos sinais e sintomas da hanseníase e vai mobilizar os profissionais de saúde para a busca ativa de diagnóstico precoce e prevenção de incapacidades para promover, sob coordenação geral de Vigilância e Doenças em Eliminação, a Campanha Nacional de Luta contra a Hanseníase no Brasil.
A Campanha tem como público primário os homens e mulheres, na faixa etária dos 20 aos 64 anos, com filhos, classe média e baixa (C,D e E) e público secundário, formado por profissionais de saúde, professores, jovens estudantes e gestores de saúde.
O objetivo é diagnosticar é prevenir, pois a hanseníase tem tratamento e cura. O diagnóstico tardio pode provocar incapacidades físicas e deformidades visíveis. A campanha visa enfatizar o combate ao estigma e discriminação, pois a hanseníase não é mais uma doença como vista no passado.
# TodosContraaHanseníase.
O último domingo de janeiro é comemorado o “Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase”. O Brasil ocupa o 2º lugar no ranking mundial da doença, atrás da Índia. São cerca de 30mil casos novos registrados por ano, a falta de informação ajuda a agravar o problema. As pessoas precisam se informar sobre a doença.
Situação em Porto Velho
Em 2018 foram diagnosticados 86 casos novos e, destes, dois ocorreram em menores de 15 anos. Em 2019 foram diagnosticados 63 casos novos, sendo mais dois em menores de 15 anos.
A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa que causa manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele. A pele também pode ter alteração de sensibilidade e o paciente não sente (ou tem sensibilidade diminuída) ao calor, frio, dor e mesmo ao toque. É comum ter a sensação de formigamentos, fisgadas ou dormência nas extremidades (pés e mãos) e em algumas áreas diminuições do suor e de pelos.
O paciente pode ter dificuldades para segurar objetos, pode queimar-se e não sentir ou, por exemplo perder os chinelos sem perceber. A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo.
A transmissão ocorre através do contato direto com doentes sem tratamento, pois estes eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior em meio às secreções nasais e gotículas da tosse e espirro.
O tratamento está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades de Saúde do Município e no CEM (Centro de Especialidades Médicas), e é feito com uso de medicamentos orais, constituído pela associação de 2 ou 3 medicamentos, denominado poliquimioterapia (PQT), padronizado em todo o Brasil.
Dura entre 6 a 12 meses, dependendo da forma clínica, e o paciente deve comparecer mensalmente ao serviço de saúde, para ser examinado, receber a medicação (Dose supervisionada) e orientações.
O paciente que inicia o tratamento não transmite a doença a familiares, amigos, colegas de trabalho ou escola. Todas as pessoas que convivem ou conviveram com o paciente de Hanseníase devem ser examinadas.
O enfrentamento à hanseníase baseia-se na busca ativa de casos novos para o diagnóstico precoce, tratamento oportuno, prevenção das incapacidades e investigação dos contatos domiciliares, como forma de eliminar fontes de infecção e interromper a cadeia de transmissão da doença.
Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase
Dia 29/01/2020 Local: Av. Dom Pedro II com Rua Gonçalves Dias, horário: 8:30 as 9:30
Pit stop: a estratégia é divulgar ao máximo a população sobre os sinais e sintomas da hanseníase, tratamento e o combate ao estigma e preconceito, através da distribuição de folders.
Dia 30/01/2019 Local: CEM (Centro de Especialidades Médicas) horário: 8:00 h.
Palestra sobre Hanseníase na sala de recepção do CEM.
Durante o mês de fevereiro, ações serão desenvolvidas pelos profissionais da Atenção Básica em suas respectivas Unidades de Saúde e horário de trabalho, através de palestras educativas abordando o assunto, com materiais educativos e informativos como folders e banner.
Comdecom