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porto velho, quinta-feira 11 de setembro de 2025
MUNDO: Em aproximadamente dois anos desde o registro do primeiro caso de Covid-19, a ciência deu um grande salto no desenvolvimento de vacinas e medicamentos com o potencial de conter o vírus Sars-CoV-2, causador da pandemia de Covid-19.
Depois do lançamento das vacinas, responsáveis pela queda no número de casos e mortes provocados pela doença nos países onde a campanha de vacinação avança, as atenções se voltam para os tratamentos antivirais desenvolvidos na forma de pílulas orais e injeções de anticorpos monoclonais, que simulam os produzidos pelo corpo humano.
As novas medicações são destinadas ao tratamento imediato após os primeiros sintomas, impedindo que pacientes de alto risco – como idosos, imunossuprimidos ou que tenham outras doenças capazes de complicar o quadro – evoluam para condições graves da infecção.
Por terem apresentado bons resultados nas pesquisas feitas até aqui, a comunidade científica deposita muita esperança no desenvolvimento desses remédios.
Atualmente, existem dois medicamentos de uso oral e domiciliar em avaliação por agências reguladoras: o Paxlovid, da Pfizer, e o Molnupiravir, desenvolvido pelo grupo Merck Sharp & Dohme (MSD). Ambos são indicados para tratar pacientes com quadros de leve a moderado, nos primeiros cinco dias de sintomas. Eles atuam inibindo a replicação viral no organismo e a evolução para casos graves, são da classe de profilaxia pós-exposição (PPE).