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porto velho, segunda-feira 22 de setembro de 2025
Numa democracia, em tese, cabe ao povo o direito de expressar a sua vontade, as suas opiniões e os seus desejos e, aos políticos, a responsabilidade de saber ouvi-lo e procurar atendê-lo, certo? Exatamente isso, porém, na prática, a realidade é completamente diferente, principalmente no Brasil de hoje, quando o que se observa é muita gente confundindo o mandato popular como procuração em causa própria. E o pior é que muitos deles usam e abusam dos meios de comunicação para transformar o eleitor numa espécie de autômato, moldando a sua opinião como instrumento de seus interesses imediatistas.
Muitos recorrem à propaganda farta e intermitente, custeada com dinheiro dos pagadores de impostos, para tentarem passar a imagem de lideranças preocupadas com os interesses da população, mas poucos são os que se preocupam em pregar princípios, nem apresentar programas e projetos que contribuam de alguma maneira para melhorar a qualidade de vida do povo. Tudo gira em torno de muita grana sem qualquer consideração pelo bem comum ou cuidado com a dura realidade social nos seus fatos concretos. Não é sem motivo que a vida política nacional está caracterizada por corrupção, incompetência e irresponsabilidade.
No próximo ano, haverá um julgamento popular. É hora de saber se o povo realmente aprendeu a lição. Precisamos mudar esse estado de coisas deploráveis pelo voto esclarecido e consciente, escolhendo aqueles que já deram demonstração de dignidade e superiores valores morais e espirituais, mandando às favas os que buscam o mandato popular com o simples propósito de amealhar cada vez mais fortuna. Eleitor, chegou a sua vez!