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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
BRASIL: Estados Unidos, Europa e alguns países asiáticos costumavam ser o destino da prostituta de luxo Carolina Vieira Lemos Ferreira, 25 anos, investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por crimes de ameaça, extorsão, dano e stalking cometidos contra um empresário do Distrito Federal. A profissional do sexo fatura alto fazendo programas internacionais, chegando a receber até US$ 5 mil por noite.
A mulher mantém perfis em sites internacionais especializados em oferecer serviços sexuais. Uma das páginas, hospedadas em um site com domínio em Singapura, expõe uma espécie de “cardápio do sexo”, com cachês salgados que podem ser bancados apenas por clientes abastados.
A única moeda aceita pela garota de programa é o dólar. Para apenas uma hora de sexo, o interessado deve desembolsar US$ 1 mil. Caso o programa se estenda um pouco, é preciso arcar com mais US$ 800. Se o desejo do homem for jantar com Carolina, o valor salta para US$ 2,5 mil. Já quem quiser passar uma noite inteira com a jovem, precisa ter bala na agulha e arcar com a bagatela de US$ 5 mil, cerca de R$ 25 mil na conversão para o real.
A PCDF investiga uma série de crimes praticados pela garota de programa contra um empresário que passou três anos sendo chantageado e extorquido. Nove ocorrências registradas relatam casos de ameaça, extorsão, dano e stalking. A jovem chegou a ser presa por perseguir e ameaçar a família da vítima.
Descontrolada, a profissional do sexo destruiu a portaria do prédio e agrediu um porteiro na tentativa de invadir o apartamento do empresário. Na confusão, veículos de outros moradores também foram danificados.
As chantagens começaram após o empresário se encontrar com a prostituta três vezes. A acompanhante fez fotos e vídeos dos programas com a vítima e passou a exigir grandes quantias em dinheiro para que o material não fosse divulgado nas redes sociais. Sem saída, o homem fez uma série pagamentos cedendo aos achaques da prostituta. Carolina chegou a aparecer no escritório do empresário, na tentativa de intimidá-lo.