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Polícia procura psicopata que ateia fogo em garotas de programa no RJ; veja o vídeo

Jovens foram atacadas enquanto trabalhavam em Bangu, na Zona Oeste do Rio


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Publicada em: 13/06/2023 15:38:23 - Atualizado

BRASIL: A polícia procura por um homem suspeito de utilizar um aerossol e um isqueiro para atear fogo em garotas de programa que trabalhavam no meio da Avenida Brasil, na altura de Bangu, na Zona Oeste do Rio. O crime, que foi cometido no último sábado (10), foi registrado pelo autor. 

Veja o vídeo:


Nas imagens, a jovem Beatriz Sttefany Vilella, de 18 anos, aparece no ponto em que costuma ficar para fazer programas sexuais quando o carro se aproximou. Logo depois, os homens que estavam dentro do veículo esperaram a jovem se aproximar e o carona utiliza um aerosol e um isqueiro para jogar o fogo em direção a ela enquanto o motorista filma.

Antes da agressão, segundo a jovem, o suspeito teria conversado com outras garotas que estavam próximas. Os crimes contra as profissionais do sexo são recorrentes, afirma Beatriz, que conta quase ter sido atingida por um tiro no pé há algum tempo.

“Me queimou um pouco, mas está tudo bem, meu cabelo que está horrível, queimou meu cabelo todo”, disse a jovem, que teve que retirar as tranças utilizadas no cabelo após o ataque, à TV Globo.

Nas imagens, o homem aparece rindo após realizar o ataque. O vídeo ainda mostra parte do trajeto feito após atingir Beatriz.

Segundo a jovem, no dia seguinte ao ataque o agressor a teria procurado para tentar calá-la.

“No outro dia eles voltaram querendo conversar, [e pediu] que eu entrasse dentro do carro e ofereceu dinheiro para a gente ficar quieta, não falar nada nem sair na reportagem falando isso tudo”, afirmou.

Uma das garotas que estavam com Beatriz afirmam haviam quatro homens dentro do veículo. Ela ainda diz que, antes do ataque, agressão, os homens já haviam passado pelo local e xingado as garotas que estavam no ponto.

O crime foi registrado na 36ª DP (Santa Cruz) como tentativa de lesão corporal e injúria por preconceito. A Polícia Civil tenta identificar os autores por meio do vídeo.


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