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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
BRASIL: A Polícia Civil de São Paulo afirmou, nesta quarta-feira (19), que identificou um torcedor do Palmeiras que arremessou uma garrafa durante a confusão que terminou com a morte de Gabriela Anelli, de 23 anos.
Segundo a diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), Ivalda Aleixo, os investigadores têm três suspeitos e agora tentam descobrir qual garrafa gerou o estilhaço que atingiu o pescoço da torcedora palmeirense.
A Polícia Civil analisou imagens da briga em frente ao Allianz Parque, no 8, e descartou a participação de diversas pessoas na morte de Gabriela. Segundo Aleixo, investigadores paulistas podem ir ao Rio de Janeiro para ouvir integrantes de organizada do Flamengo.
No sábado (15), agentes da DHPP realizaram uma reconstituição do caso nas imediações do estádio do Palmeiras com o objetivo de esclarecer as informações passadas à polícia por testemunhas, bem como entender o local exato de onde a garrafa foi jogada.
Um torcedor do Flamengo, que saiu do Rio de Janeiro para assistir ao jogo em São Paulo, foi preso horas depois do incidente. No dia 12, o MPSP (Ministério Público de São Paulo) pediu a soltura do rubro-negro, que deixou o centro de detenção provisória horas depois.
A atuação do delegado César Saad, da Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva), foi questionada pelo MPSP e pelo TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo). As instituições entenderam que a ação do investigador foi "precipitada" ao prender o torcedor do Flamengo.
A juíza Marcela Raia de Sant'Anna classificou como "lamentável" a postura de Saad e afirmou que ele "se mostrou açodado e despreparado para conduzir as investigações".