PORTO VELHO (RO) – Longe da  legislatura que já teve como os vereadores Mário Jorge e Kruger Darwich, alguns projetos apresentados na Câmara de Porto Velho, acabaram virando chacota nas rodas e botequins da cidade. 

Esta semana, esvaziada de ideias importantes, a vereadora Elis Regina-União Brasil, resolveu inovar: protocolou o Projeto de Lei 4.918/25 para criar o Dia Oficial do “Jogador de Botão” no calendário de Porto Velho. Sim, é sério, em detrimento do debate das questões maiúsculas que tanto afligem os munícipes protovelhenses.

Se aprovado, o projeto vai se juntar ao ilustre hall de iniciativas que transformaram a Câmara Municipal em fábrica de folclore, como o dia em que o cão caramelo e o fusquinha viraram patrimônio imaterial da cidade e ambos se juntam ao nosso Museu das Curiosidades Legislativas.

A ideia da vereadora é reservar o dia 14 de fevereiro para homenagear os chamados “botonistas” – aqueles atletas de mesa que deslizam botões em miniaturas de gramado e marcam gols imaginários.

Curiosamente, Elis Regina não explicou por que escolheu exatamente essa data, mas apresentou dados da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa para justificar a importância da pauta. “O Brasil possui mais de 2 mil botonistas organizados em 154 clubes, com 11 títulos internacionais”, citou, como se estivesse tratando de política pública de impacto social.

Agora, o projeto segue para análise das comissões e depois será votado pelo Parlamento Mirim – que, se mantiver a tradição, deve aprovar. Afinal, se o fusquinha conseguiu, por que o futebol de botão não conseguiria?