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porto velho, quarta-feira 1 de outubro de 2025
PORTO VELHO (RO) – O período de chuvas intensas na Amazônia está batendo à porta e, com ele, surge o primeiro grande desafio de popularidade para o prefeito Léo Moraes (Podemos). Se a administração não agir com rapidez, o preço será pago pelos moradores: ruas alagadas, lama e transtornos que já fazem parte da rotina da capital.
Alguns pontos da cidade são campeões de reincidência em alagamentos. A Rio Madeira com Rio de Janeiro e a Guaporé com Rio de Janeiro já aparecem na lista de locais críticos conhecida pela própria prefeitura. O problema é que todos sabem onde a água vai castigar, mas as soluções definitivas nunca chegam.
Na última sexta-feira, (29-09), a chuva deu o aviso. Bastou uma pancada forte para transformar a zona Leste em um retrato do improviso. Na Rua Mamoré, veículos quebrados se tornaram barreiras no trânsito, e moradores chegaram a usar pequenas embarcações para atravessar a via. Um sinal claro de que a infraestrutura urbana está por um fio.
Com saneamento precário e drenagem insuficiente, Porto Velho corre risco de viver mais um inverno amazônico de caos. O recado é direto: ou a equipe do prefeito mostra serviço e enfrenta o problema de frente, ou a popularidade de Léo Moraes pode acabar submersa — junto com os móveis das famílias atingidas pelas enchentes.