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    porto velho, sábado 23 de novembro de 2024

O Dia na História - Compilação do Jornalista Lúcio Albuquerque


Lúcio Albuquerque

Publicada em: 04/07/2023 09:08:46 - Atualizado

1878 – A construtora P. & T. Collins faz circular a primeira locomotiva na Amazônia, num trecho inicial da Madeira-Mamoré. A máquina foi batizada com o nome de Coronel Church.

1909 – Circula o The Porto Velho Times, primeiro jornal impresso em Porto Velho, todo em língua inglesa

1953 – O governador do Território Jesus Bularmaqui Hosana, por decreto, estabelece no Rio Guaporé uma fazenda para criação de búfalos, depois conhecida por “Fazenda Pau d’Óleo”.

1960 – O presidente JK desembarca em Vilhena para derrubar a última árvore entre as duas turmas de construção da BR-29, mais tarde BR-364.

1985 – O Estado pode ter mais 4 municípios (Nova Brasilândia, Santa Luzia, Alvorada do Oeste e Alta Floresta), conforme acerto do agente do IBGE Glaber Magalhães e o governador Angelo Angelin.

COMEMORA-SE

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Católicos celebram Santa Isabel de Portugal, São Ulrico, Beato Pier Giorgio Frassati,

BRASIL

1959 – Maria Esther Bueno (1939/2018) é a primeira pessoa brasileira a vencer um Grand Slam de tênis, de Wimbledon. 1948 – Morre Monteiro Lobato (n. 1882), o maior nome da literatura infanto-juvenil brasileira.

MUNDO

2016 – Cientistas de 38 países confirmam a existência do Bóson de Higgs (a “partícula de Deus”) que explica a formação dos átomos. 1934 – Morre Marie Curie (n. 1867), única mulher a ganhar duas vezes o Prêmio Nobel. 1865 – Publicação de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.

FOTO DO DIA

OS BÚFALOS DO GUAPORÉ

No início da década de 1950 o governador do Território, Jesus Bularmaqui Hosana, decidiu implementar um projeto direcionado aos ribeirinhos do Vale do Guaporé: Criar búfalos.

Com base em estudos feitos pelo Instituto Agronômico do Norte, sediado em Belém/PA, fez vir da ilha de Marajó cerca de 40 búfalos para distribuir com os ribeirinhos.

“Eu fui um dos encarregados de trazer os animais da ilha paraense e distribuir com a população. Foi uma trabalheira porque, apesar de mansos, eram muito nervosos e foi uma trabalheira para que chegassem vivos ao Guaporé” (*).

Pouco depois a ideia foi abandonada e os animais ficaram livres na selva, reproduzindo, assumindo um papel mais selvagem, sem inimigos naturais e fazendo temer os ribeirinhos, sendo comum que ataquem sempre em bando.

Vivendo nos capinzais e banhados naturais, os descendentes dos búfalos oriundos de Marajó continuam assumindo enormes áreas da região conhecida como “Fazenda Pau d’Óleo”.

(*) Walter Bartolo, em entrevista a mim, aos jornalistas Fábio Só e Adaídes (Dadá) dos Santos, e ao historiador Francisco Matias, em 2005)


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