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porto velho, sábado 23 de novembro de 2024
1925 – No cemitério dos Inocentes é inaugurado o túmulo do poeta Vespasiano Ramos, construído com apoio da colônia maranhense em Porto Velho. (AM)
1949 – Pela primeira vez uma eleição de diretoria do clube Internacional é adiada, par o dia 20, devido a tumultos em ter membros das duas chapas.
1978 – Revoltados e acusando o presidente regional da Arena Odacir Soares de estar caluniando o governador Humberto Guedes, moradores de Jaru expulsam Odacir da cidade.
1987 – Há 42 anos atuando na educação rondoniense, com participação na política e na cultura, a professora Marise Castiel recebe da Assembleia Legislativa o título de Cidadã Honorária do Estado
COMEMORE
Dia do Radiologista. Dia Mundial do Urbanismo.
Católicos celebram São Deodato, Santos Cláudio, Nicostrato, Simproniano e Castório. mártires
BRASIL
1799 — Fim da Conjuração Baiana (Revolta dos Alfaiates): Os seis líderes são executados. 1934 — Morre Carlos Chagas (n. 1879), cientista , descobridor do protozoário transmissor da “doença de chagas”. 1959 — Morre Heleno de Freitas (n. 1920), o primeiro grande jogador de futebol brasileiro. 1968 — O Brasil é um dos signatários da Convenção sobre Trânsito Viário, padronizando as regras uniformes de trânsito entre os signatários.
MUNDO
1793 — Primeira abertura do Louvre ao público como museu. 1895 — Enquanto experimenta a eletricidade, Wilhelm Conrad Röntgen descobre o raio-X.
FOTO DO DIA
VESPASIANO RAMOS
Maranhense, filho de família abastada, Vespasiano Ramos apaixonou-se por uma dama da alta sociedade de São Luís. Frustrado, resolveu viajar, e tomou o rumo do Norte, vindo a morrer em Porto Velho, onde já chegou doente.
Autor reconhecido como grande poeta de sua época, Vespasiano publicou apenas uma obra, “Coisa alguma”, elogiado por ninguém menos que Osório Duque Estrada, autor da letra do Hino Nacional Brasileiro, conforme o escritor Júlio Olivar – autor do livro “O poeta que morreu de amor”.
Em entrevista ao jornalista Zé Catraca (*), Júlio Olivar, que foi secretário de Turismo de Rondônia, conta:
“Ele já chegou doente, sofria de cirrose hepática, tinha um tremor na mão direita e mergulhou fundo nas noitadas, bebendo muito. Ele foi ao Seringal Canaã (Ariquemes) onde buscou emprego como guarda livro, mas chegando ao Seringal começou a passar mal”.
“Retornou a Porto Velho onde viveu seus últimos acolhido pelo dono do jornal “O Município” , vivendo seus últimos dias dentro da redação do jornal”, lembrou Júlio Olivar.