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porto velho, sábado 23 de novembro de 2024
PORTO VELHO RO - Os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquim Vicente Rondon conheceram de perto o cineasta, diretor, ator, e nas suas horas livres, artesão apaixonado pela Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) Jair Pistolino, conhecido como: O Mazaropi da Amazônia.
Jair Pistolino tem o cinema como uma paixão que se tornou marca na sua vida. “Quando era moleque, brincava de cinema, fazia câmera de papelão e inventava histórias que meus amigos encenavam”, contou aos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que também prestigiaram as apresentações.
A sala de cinema foi pequena para o número de alunos, tanto que a diretora Alessandra Goes, juntamente com as técnicas Fátima Acursi e Adriane Cavalcante, da coordenação da EJA/Semed resolveram fazer duas sessões para que todos tivessem acesso aos curtas, como também se socializassem às experiências vividas pelo cineasta autodidata Jair Pistolino.
Curtas
Entre os curtas selecionados para a Sessão Especial com os alunos estiveram: Na Maior Pindaíba, de 2004 – premiado no FestCine Amazônia; O Mala, de 2006; e o Curioso matuto, de 2009; e o primeiro filme de Jair Pistolino Viajante em Presepada, gravado entre 1998 e 2003.
Para o público estudantil, foi uma experiência ímpar. A estudante Jovina de Oliveira do Nascimento que gravou um vídeo falando da importância do cinema na sua infância, e citou Mazaropi e Chales Chapin como personagens marcantes na sua vida. Já os alunos Jonas Galvão e Isac Nascimento relataram as experiências que vivem em casa sobre cinema com os pais.
Para Izabel Cristina da Silva, uma das incentivadoras da iniciativa para realizar a Mostra de Cinema na Escola com Jair Pistolino, o momento marcará a vida dos estudantes que não tem acesso à cultura da Sétima Arte em Rondônia. “Ver a alegria de cada pessoa em conhecer o nosso Mazaropi de perto, e com ele, ouvir suas belas experiências na Amazônia, é muito enriquecedor para o Cinema Rondoniense”, afirmou.
O evento também contou com apoio do produtor cultural voluntário Silvio Augusto, que falou aos alunos sobre sensibilização em rede, e potenciais para registrar os valores culturais do estado.