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Crônica de fim de Semana - DEUS É BRASILEIRO - por Arimar Souza de Sá


Publicada em: 06/01/2019 12:04:06 - Atualizado

CRÔNICA DE FIM DE SEMANA
DEUS É BRASILEIRO
- Arimar Souza de Sá

Disse um sábio: um minuto que passou, juntou-se ao passado para ser eternidade.

O ano de 2018, bem ou mal parido, incorporou-se aos séculos da marca de Jesus para ser um espaço eterno. Assim caminha a humanidade.

Consagrá-lo como um ano de ouro, impossível. Avanços foram experimentados: a inflação foi domada, puniu-se alguns ladravazes da República e arrebentamos a corrente histórica dos mandatários do Poder. Bolsonaro, o Deputado, saiu do baixo claro do Congresso Nacional e foi eleito presidente. O país “triunfalizou”, por assim dizer, no espaço político, não obstante a facada na barriga do vitorioso.

Tão temida nos bastidores, a delação premiada dos donos da JBS, não causou trepidação nos assentos da República, isto é, as instituições se mantiveram firmes. Os encontros noturnos em Brasília, onde se tramava contra o país, parece que deram tréguas, quem sabe pela eterna vigilância das redes sociais. Vida que segue...

No esporte, a Selação, paixão nacional, foi abatida pela Bélgica, pequeno país europeu sem nenhum destaque em Copas do Mundo em edições anteriores. Neymar desandou em quedas circenses, como se estivesse no picadeiro e não em um campo de futebol.

Tite, o técnico, quiçá pela miopia de outros treinadores, levou jogadores de clubes por onde andou e foi visível o fraco desempenho da turma do lado direito do campo, e o fracasso foi inevitável.

Outros atropelos foram amargados. O aumento dos combustíveis, de forma brusca, no salve a Petrobras, e dane-se o povo, abriu generoso espaço para a revolta dos caminhoneiros que por onze dias paralisaram a economia nacional, causando prejuízos estimados em 100 bilhões de dólares, levando-se em conta a paralisação da indústria e a diminuição da arrecadação tributária e outros vieses econômicos implícitos. O caos.

O desemprego manteve-se nos mesmos níveis de 2017. Hora oscilando para cima em alguns meses, hora baixando noutros. Dir se-ia: é preciso cuidar do povo, antes que se deflagre uma revolução social. Fora, assim, na França, na Rússia, na Espanha e em Portugal. Quando se deixa o homem apodrecer, exsurgem das cinzas exércitos de ódio e aí não há como contê-los.

Somatizam-se ainda às nossas angústias de 2.018, com a assimilação e problemas migratórios de nossos vizinhos raivosos e que dessangraram os cofres da estatal de desenvolvimento, o BNDES, em projetos fora dos interesses nacionais. E ficou por isso mesmo...

Ora, é preciso melhorar o padrão de nossas tratativas internacionais, sem vieses ideológicos, como se extrai da fala do agora ex-deputado, eleito Presidente da República.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, a esquerda de Cuba rompeu com o contrato Mais Médicos, que, de certa forma, beneficiou o país, mas escrachou e pôs a nú, a brutal escravidão dos cidadãos cubanos em pleno século XXI. Nem os escravos romanos nos arredores de Roma eram tratados como “Coisa", "Mercadorias”. Essa de vender o suor do povo em troca de divisas, é a maior imoralidade que se tem registro desde a escravidão dos negros nas Américas.

Outros fatos igualmente alarmantes abalaram a vida do Brasil. João de Deus, o “santo” milagreiro, permitiu-se invadir pelo demônio, deixando, ao largo a leitura bíblica, (CF.EF.6-12-20).

Prenderam o Lula, o maior líder popular da América Latina. Segundo ele, só porque ganhou “de amigos” um “típlex” no Guarujá, em São Paulo. Que pena!...
Enfim, foi um ano de extremos. Uma espécie de “Acorda Brasil” antes que os alienígenas ocupem espaço. “Esperemos”, como disse o Papa Francisco, para no que vai dar.

No mais outros acontecimentos movimentaram o país nas páginas policiais. E onde o caldeirão ferve a vida, muitos morreram de fome, pobreza, ausência de saúde, e violência. E vão continuar morrendo pelo visto.

Já no despertar do ano novo, Bolsonaro assumiu as rédeas do Poder. Michele, a mulher do ungido, deu show de beleza e desenvoltura na linguagem de libras. E ainda beijou. Tudo foi festa.

Agora, tudo voltando ao normal, de alma nova, espera-se que Deus não tenha tirado férias, nem muito menos esteja zangado com tantos pedidos de melhora de vida que recebeu no fim de ano, e tudo dê certo.

Afinal de contas, contamos como ele, e temos certeza que tudo dará certo, porque Deus é brasileiro.

Assim caminha a humanidade!
Amém!



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