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    porto velho, quarta-feira 16 de julho de 2025

Descaso sanitário em açougues de Porto Velho ameaça Saúde Pública

O manuseio de alimentos sem as devidas precauções aumenta o risco de proliferação de doenças transmitidas por alimentos, especialmente aquelas causadas por coliformes fecais...


Redação

Publicada em: 16/02/2025 23:15:04 - Atualizado

Foto: https://depositphotos.com

PORTO VELHO - RO - Na capital rondoniense a preocupação com a saúde pública nos pequenos mercadinhos e açougues das áreas periféricas da cidade vem se agravando devido à persistência de práticas inadequadas de higiene.

Há anos, muitos desses estabelecimentos manuseiam carnes e outros alimentos sem o uso de luvas, uma norma essencial para a prevenção de contaminações. Esta prática arraigada contrasta fortemente com os grandes supermercados, que cumprem rigorosamente as diretrizes sanitárias para garantir a segurança alimentar.

O manuseio de alimentos sem as devidas precauções aumenta o risco de proliferação de doenças transmitidas por alimentos, especialmente aquelas causadas por coliformes fecais. Tais contaminações podem resultar em sérios problemas de saúde pública, afetando vulneravelmente crianças e idosos.

A omissão da Vigilância Sanitária Municipal em relação a essa prática antiga é notável. A falta de fiscalização efetiva e de medidas enérgicas para garantir o cumprimento das normas sanitárias nos estabelecimentos menores é uma grande preocupação. É imperativo que a Semusa intensifique as inspeções e a fiscalização desses locais, assegurando que todas as normas de segurança sejam observadas.

Além de fortalecer a fiscalização, é crucial fomentar a conscientização da população sobre a importância de consumir produtos de locais que respeitam as normas sanitárias. A Semusa também pode desempenhar um papel fundamental ao facilitar o processo de denúncias por parte dos consumidores, disponibilizando canais eficientes e seguros para que a população possa reportar irregularidades de forma anônima.

A questão reflete não apenas a necessidade de uma vigilância sanitária mais assertiva, mas também a disparidade entre as regiões da cidade quanto ao acesso a alimentos seguros e de qualidade. A luta por uma igualdade na segurança alimentar é um desafio contínuo e requer a atuação conjunta de gestores públicos, comerciantes e a comunidade em geral, para superar a omissão histórica e promover um ambiente mais saudável para todos.


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