• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, sábado 18 de outubro de 2025

Lançada em Guajará-Mirim a Ponte Binacional que Unirá Brasil e Bolívia

O espaço ficou pequeno diante do público de mais de 500 pessoas, entre lideranças políticas, comunitárias e representantes do setor produtivo...


Redação

Publicada em: 18/10/2025 10:14:26 - Atualizado

Foto: Reprodução SGC

PORTO VELHO — RO – Guajará-Mirim viveu, nesta sexta-feira (17), um momento histórico. No auditório da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), autoridades brasileiras e bolivianas se reuniram para o lançamento oficial da Ponte Binacional Brasil–Bolívia, obra que promete transformar a dinâmica econômica e social da fronteira.

O espaço ficou pequeno diante do público de mais de 500 pessoas, entre lideranças políticas, comunitárias e representantes do setor produtivo. O entusiasmo dos presentes refletia a dimensão simbólica e prática do projeto: um novo elo de integração entre Rondônia e o Departamento do Beni, na Bolívia.

Entre os presentes estavam o governador do Departamento do Beni, prefeitos e vereadores da região, além de representantes do DNIT e do consórcio responsável pela execução da ponte. A ausência do governador de Rondônia, entretanto, foi notada e comentada pelos participantes.

Durante o evento, o superintendente do DNIT em Rondônia anunciou uma medida aguardada há anos: a federalização da BR-421, rodovia que liga Nova Mamoré a Ariquemes. O anúncio foi recebido com aplausos e interpretado como um passo decisivo para a pavimentação e integração da via à malha nacional, fortalecendo o eixo logístico entre o norte e o centro do estado.

Segundo o representante do DNIT, a ponte e a nova rodovia marcarão uma virada na infraestrutura de Rondônia. “Com o avanço dessas obras, Guajará-Mirim e Nova Mamoré viverão um novo ciclo de crescimento, tornando-se polos de desenvolvimento regional”, afirmou.

A Ponte Binacional surge, assim, não apenas como uma estrutura de concreto sobre o rio Mamoré, mas como símbolo de aproximação entre povos, economias e histórias que há muito se entrelaçam nas margens amazônicas.


Fale conosco