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    porto velho, sexta-feira 27 de setembro de 2024

Faxineira usa auxílio emergencial para montar negócio próprio

Com as duas primeiras parcelas do benefício, ela montou um pequeno frigorífico de frangos, no interior de Sergipe...


Assessoria

Publicada em: 28/07/2020 15:28:32 - Atualizado

Com os R$ 2.400 das duas primeiras parcelas do benefício (ela recebeu o auxílio para mulheres que são chefes de família), montou um pequeno frigorífico de frangos, no interior de Sergipe, e com menos de um mês já pensa em expandir os negócios.

Precisando comprar um sofá novo para casa e pagar uma dívida da faculdade de administração para receber o diploma, até pensou em adiar o sonho. "Mas avaliei bem e vi que nada disso me daria uma vida melhor de imediato", diz a nova empreendedora.

A ideia de montar um negócio próprio é antiga, mas a de abrir um frigorífico surgiu em 2019, quando Luana começou a trabalhar cortando frangos em um estabelecimento na cidade onde mora, em Itabaianinha, a 120 quilômetros de Aracaju.

"Sempre tive esse espírito de empreender: fazia unha, vendia produtos de catálogo, mas não sabia o que montar. Um dia fui chamada para trabalhar em um frigorífico no caixa. E, aos sábados, cortava frangos. E não é que levava jeito mesmo? Me identifiquei", conta.

Até pouco antes de inaugurar o empreendimento, em 4 de julho, Luana se mantinha com os dois filhos, somando os R$ 100 que ganhava no frigorífico, mais R$ 214 do Bolsa Família e faxinas esporádicas ao valor de R$ 30.

Sem carteira assinada, Luana foi dispensada do frigorífico em maio ao revelar para a patroa que também gostaria de vender frangos por conta própria. No mesmo mês, recebeu a primeira parcela do auxílio emergencial, de R$ 600, e não quis mexer no valor à espera da segunda.

"Quando disse que iria vender frango, ela me tirou do emprego na hora. Não foi só a questão da concorrência. É que ela não sabe trabalhar quando vê outra querendo crescer", diz.


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