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porto velho, sexta-feira 18 de julho de 2025
BRASIL: Os preços da gasolina (+21,84%), do etanol (+24,98%) e do gás de cozinha (+8,66%) guiaram a alta de 1,54% do IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor - 3ª idade) ao longo do primeiro trimestre de 2021, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (12), pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Com o resultado trimestral, o indicador acumula alta de 6,2% nos últimos 12 meses, valor acima da taxa acumulada pela inflação nacional, que foi de 6,1%, no mesmo período.
Na passagem do quarto trimestre de 2020 para o primeiro trimestre de 2021, a taxa do IPC-3i registrou desaceleração de 1,27 ponto percentual, passando de 2,81% para 1,54%. No período, metade das oito classes de despesa pesquisadas tiveram decréscimo em suas taxas de variação.
A principal contribuição partiu do grupo Habitação, cuja taxa passou de 3,40% para -0,37%. O item que mais influenciou o comportamento nesta classe de despesa foi tarifa de eletricidade residencial, que variou -6,44% no primeiro trimestre, ante 11,68%, no anterior.
Contribuíram também para a alta em ritmo menor do IPC-3i os grupos de alimentação (de 5,91% para 1,4%), educação, leitura e recreação (de 5,4% para -2,43%) e comunicação (de 0,42% para 0,02%). Os destaques das classes de despesa ficaram por conta das hortaliças e legumes (de 15,79% para -1,82%), passagens aéreas (de 29,91% para -20,63%) e tarifa de telefone residencial (de 1,8% para 0%).
Por outro lado, os grupos de transportes (de 2,23% para 7,16%), saúde e cuidados pessoais (de 0,39% para 1,24%), despesas diversas (de 0,45% para 0,88%) e vestuário (de 0,54% para 0,63%) apresentaram avanço em suas taxas de variação entre janeiro e março de 2021.
Nos grupos com aceleração dos preços, as maiores influências ocorreram com os avanços da gasolina (de 3,4% para 21,84%), médico, dentista e outros (de 0,09% para 2,05%), cigarros (de -0,93% para 1,85%) e calçados femininos (de -0,3% para 2,07%).