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    porto velho, terça-feira 20 de maio de 2025

Protestos violentos tomam conta da Venezuela e clima de guerra domina o país, há vários feridos

Contrários ao anúncio do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que declarou Maduro presidente, manifestação acontece no bairro de Catia, na capital.


CNN

Publicada em: 29/07/2024 17:18:37 - Atualizado


MUNDO: Manifestantes contrários ao anúncio da vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais na Venezuela iniciaram na tarde desta segunda-feira (29) um protesto na capital, Caracas. A polícia foi ao local para acompanhar a marcha. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações a respeito de confrontos ou feridos.

O ato, que ocupou o bairro de Catia, começou após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o órgão máximo eleitoral do país, ter proclamado Maduro como presidente da Venezuela. O resultado foi anunciado com apenas 80% das urnas apuradas, o que levou a questionamentos de líderes internacionais. Foram registrados panelaços na capital no momento do anúncio do CNE.

De acordo com a agência AFP, a manifestação em Caracas reuniu milhares de pessoas nos bairros populares da capital.

"E vai cair, e vai cair, este governo vai cair!", gritavam, debaixo de chuva, manifestantes na gigantesca favela de Petare, a maior de Caracas. "Entregue o poder já!", exclamavam outros.

Os manifestantes também queimaram cartazes de campanha com o rosto de Maduro. Eles levavam bandeiras, panelas e instrumentos de percussão para acompanhar os gritos de protesto.

Foi registrado confronto com a polícia, mas não há informações de presos ou feridos até a última atualização desta reportagem.

O governo brasileiro afirmou que "acompanha com atenção o processo de apuração" e que aguarda a divulgação de informações mais detalhadas, como os "dados desagregados", pelo CNE. O governo afirma que isso é um "passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito". Esses dados incluem as informações que estão nas atas, como os dados por locais de votação.

O CNE, órgão presidido por um aliado do presidente do país vizinho, informou que Nicolás Maduro venceu e foi reeleito com 51,2% dos votos, contra 44% do opositor, Edmundo González. A oposição, no entanto, afirma que González venceu com 70%.

Com a proclamação, ocorrida menos de 24 horas depois do fechamento das urnas no país, Maduro foi confirmado para mais um mandato no comando da Venezuela. Caso chegue ao fim do novo mandato, o líder venezuelano terá ficado no poder por um total de 17 anos – mais do que seu antecessor Hugo Chávez, que governou a Venezuela por 14.

O CNE, comandando por um aliado de Maduro, proclamou a vitória do presidente também sem apresentar as atas de votação -- documentos que registram o número de votos e o resultado total de cada um dos cerca de 30 mil locais de votação da Venezuela.

A oposição acusou o órgão de ocultar as atas para maquiar o resultado das eleições. O grupo opositor, que se uniu em torno da candidatura de Edmundo González, argumentou que pesquisas de boca de urna apontavam vitória de González sobre Maduro com folga.


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