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porto velho, sexta-feira 11 de julho de 2025
MUNDO: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (9) que deve divulgar novas tarifas ao Brasil em breve.
"O Brasil, por exemplo, não tem sido bom para nós, nada bom", disse o republicano a repórteres em um evento com líderes da África Ocidental na Casa Branca.
"Vamos divulgar um dado sobre o Brasil, acredito, no final desta tarde ou amanhã de manhã."
O presidente norte-americano vem anunciando uma série de taxas contra parceiros comerciais nos últimos dias, e mais cedo nesta quarta mesmo, e sinalizou que novas medidas devem ser divulgadas nas próximas horas.
Argélia, Brunei, Iraque, Líbia, Moldávia, Sri Lanka e Filipinas estão entre as nações atingidas por tarifas anunciadas nesta quarta, cujas alíquotas vão até 30%.
Os EUA e seus parceiros comerciais vêm negociando novos acordos comerciais desde que Trump anunciou as chamadas tarifas "recíprocas" em abril. No entanto, desde então, poucos acordos se concretizaram: um com o Vietnã e um com o Reino Unido, além do avanço nas tratativas com a China.
Durante uma reunião de gabinete na terça-feira (8), Trump disse que "uma carta significa um acordo". Mas não parece ser assim que alguns países estão interpretando os documentos.
Nas cartas, o presidente dos EUA escreveu que se opõe particularmente aos déficits comerciais que o país têm com outras nações, o que significa que os norte-americanos compram mais produtos de lá em comparação com a quantidade que suas empresas exportam para esses países.
Trump também disse que as tarifas seriam definidas em resposta a outras políticas que se alinharem à postura do Brics, que ele considera estarem impedindo a venda de produtos norte-americanos no exterior.
O envio começou na segunda-feira (7), com países como Japão e Coreia do Sul sendo atingidos por alíquotas maiores que as anunciadas previamente. E a África do Sul, por exemplo, que foi atingida por uma tarifa de 30%, afirmou que a postura de Trump se baseia em uma visão imprecisa do comércio entre os dois países e que as negociações com os EUA continuarão.