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porto velho, quinta-feira 7 de agosto de 2025
MUNDO: O Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, que é vinculado ao Departamento de Estado dos Estados Unidos, condenou a ordem de prisão domiciliar do ex-presidenteJair Bolsonaro (PL), dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira (4/8).
“Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes que impõe prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que auxiliarem e forem cúmplices da conduta sancionada”, diz trecho da publicação.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de uma ordem de Moraes, nesta segunda, que estabelece a prisão domiciliar a ele. A medida, considerou o magistrado, foi decorrente do descumprimento de medidas cautelares que haviam sido impostas a Bolsonaro em 18 de julho deste ano.
Ao longo da postagem, o escritório representativo dos EUA qualificou Moraes como um “violador de direitos humanos” e lembrou que o ministro já foi sancionado por meio da Lei Magnitsky.
“O juiz Moraes, agora um violador de direitos humanos sancionado pelos EUA, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender em público não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar!”
Moraes foi sancionado pelos Estados Unidos por meio da Lei Magnitsky. A decisão do governo norte-americano estabelece que as empressas dos EUA estão proibidas de realizar transações financeiras a serviço de Moraes, além de determinar o bloqueio de bens do ministro do STF no país.
“O ministro Alexandre de Moraes, já sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua usando as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar!
Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes que impôs prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que colaborarem ou facilitarem condutas sancionadas.”