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porto velho, quinta-feira 4 de setembro de 2025
MUNDO: O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, condenou na quarta-feira (3) o ataque militar americano que matou 11 pessoas a bordo de um navio na terça-feira (2), chamando-o de "massacre ilegal" e uma violação do direito internacional.
Em seu programa semanal de TV, Cabello argumentou que a ação americana não foi justiça, mas "barbárie", e acusou os EUA de dois pesos e duas medidas por pregar os direitos humanos enquanto realiza execuções sumárias.
Ele apresentou imagens do barco destruído e questionou a legalidade da operação, que, segundo autoridades americanas, teve como alvo uma embarcação supostamente transportando narcóticos ilegais.
O ataque, o primeiro desde que Washington enviou navios de guerra adicionais para o sul do Caribe, foi justificado pelo secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, como parte de uma campanha contínua contra o narcoterrorismo.
O presidente americano, Donald Trump, alegou que "grandes quantidades de drogas" foram encontradas a bordo, mas o Pentágono não divulgou detalhes sobre a tripulação ou as evidências usadas para justificar a ação letal.
Isso levantou questões sobre a base legal da operação e a estratégia mais ampla dos EUA na região, já que autoridades de alto escalão indicaram que ataques semelhantes continuariam contra grupos narcoterroristas designados.
Segundo o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, a campanha faz parte de um esforço contínuo para interromper as rotas do tráfico de drogas, mesmo que a Venezuela negue qualquer envolvimento.