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porto velho, sexta-feira 5 de setembro de 2025
MUNDO: Integrantes da equipe de Donald Trump acompanham as novas denúncias de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, apresentadas à comissão de Segurança Pública do Senado Federal.
Em contato com a coluna nesta sexta-feira (5/9), um representante do governo dos Estados Unidos afirmou: “Estamos cientes das alegações apresentadas por Eduardo Tagliaferro durante audiência pública no Senado brasileiro”.
O material tem potencial para botar na mira de Washington servidores que atuaram com Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Corte na qual Tagliaferro assessorou o magistrado. Sanções à advogada Viviane Barci de Moraes, esposa de Alexandre, deverão ser oficializadas nos próximos dias, como complemento da Lei Magnitsky.
Em entrevista, na quarta-feira, Tagliaferro disse que enviou a integrantes do Departamento de Estado norte-americano os documentos que embasaram as acusações feitas contra Moraes no Senado.
Assim como Eduardo Bolsonaro (PL), ele atuará para que Moraes seja sancionado na Europa. Tagliaferro e o deputado licenciado deverão se encontrar na Itália, país no qual o ex-assessor do TSE reside atualmente.
Por meio de nota, o gabinete de Alexandre de Moraes no STF rebateu as acusações de Tagliaferro e afirmou que o magistrado respeitou os trâmites e agiu de forma oficial e regular ao determinar operação policial contra empresários bolsonaristas em 2022. Veja abaixo a íntegra da nota.
“O gabinete do Ministro Alexandre de Moraes esclarece que, no curso das investigações dos Inq 4781 (Fake News) e Inq 4878 (milícias digitais), nos termos regimentais, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à democracia e às instituições.
Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais.