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porto velho, sexta-feira 17 de janeiro de 2025
MUNDO - O presidente da OEA (Organização dos Estados Americanos), o embaixador uruguaio Washington Abdala, divulgou uma carta adiando a sessão especial que havia sido convocada para discutir a situação em Cuba nesta quarta-feira (28).
Não foi anunciada a data em que os representantes dos países membros da organização vão se reunir, mas o encontro deverá ser realizado "o mais breve possível".
No documento, Abdala ressalta a importância da mobilização da OEA para garantir os direitos da população de Cuba.
"Os direitos dos cubanos valem o mesmo do que os direitos de qualquer país membro de nossa organização e devemos defendê-los sempre", escreveu o presidente da OEA. Ele também destacou a necessidade de garantir os direitos humanos em regimes como o de Cuba.
A situação em Cuba está sendo acompanhada por líderes de diversos países e por organizações internacionais após as manifestações populares do dia 11 de julho. Nessa data, a população ocupou as ruas de dezenas de cidades, incluindo da capital Havana, para pedir 'liberdade' e o fim do governo comunista, que está no controle da ilha há 63 anos.
O presidente Miguel Díaz-Canel foi alvo de críticas pela maneira violenta como o exército e a polícia reprimiram as manifestações. Apenas uma morte foi confirmada, mas centenas de pessoas foram presas ou desapareceram nos atos.