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porto velho, sábado 18 de janeiro de 2025
O Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou nesta quinta-feira (5), em suas redes sociais, que uma comissão foi formada para investigar o caso da velocista de Belarus Krystsina Tsimanouskaya e que os treinadores da equipe de atletismo do país tiveram o credenciamento removido e foram retirados da Vila Olímpica.
A atleta de 24 anos deveria competir nos 200 metros femininos nas Olimpíadas de Tóquio na segunda-feira (2), mas, em vez disso, disse que os dirigentes da equipe tentaram mandá-la de volta à força para Belarus contra sua vontade, depois que ela criticou as autoridades esportivas.
Tsimanouskaya disse que foi ameaçada por funcionários da equipe por ir contra a decisão de inscrevê-la no revezamento 4x400 -- um evento em que ela não havia competido antes -- sem seu consentimento. Ela disse que seus treinadores não lhe contaram quem tomou a decisão de mandá-la para casa.
Em uma postagem no Instagram, Tsimanouskaya disse que os oficiais da equipe a fizeram empacotar seus pertences, dizendo que ela estava sendo cortada da equipe olímpica e levada de volta para Minsk. Ela foi levada ao aeroporto de Haneda no domingo (1º), mas se recusou a embarcar no voo no Japão, dizendo que temia por sua segurança e que seria presa em seu país de origem.
No aeroporto, Tsimanouskaya disse que usou um aplicativo de tradução em seu telefone para digitar que precisava de ajuda e mostrou a um policial japonês. Ela, então, foi atendida pelas autoridades japonesas.