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porto velho, sábado 18 de janeiro de 2025
MUNDO: O Uruguai reabrirá progressivamente suas fronteiras a partir de 1º de setembro, primeiro para a entrada de estrangeiros que possuem propriedades no país, e dois meses depois a todos os estrangeiros, desde que estejam vacinados contra a covid-19.
O anúncio foi feito na segunda-feira (9) em entrevista coletiva pelo presidente do país, Luis Lacalle Pou, após o Conselho de Ministros realizado na Torre Executiva de Montevidéu (sede do governo). De acordo com o governante, a diferença de dois meses entre a primeira e a segunda liberações se deve à perspectiva de que até 1º de novembro o Uruguai tenha uma taxa de imunização de sua população "bem acima de 75%".
"A partir de 1º de setembro, será permitida a entrada em nosso país àqueles que provarem ser proprietários em nosso país e que estejam imunizados, e lhes será cobrado um teste PCR negativo no momento de entrar", enfatizou o presidente uruguaio.
Embora o Uruguai só esteja imunizando sua população com as vacina dos laboratórios Sinovac (CoronaVac), Pfizer e AstraZeneca, Lacalle Pou esclareceu que os estrangeiros que receberam duas doses da vacina russa Sputnik V também serão admitidos.
Atualmente, 2.309.258 pessoas (65,18% da população) já receberam duas doses dos imunizantes distribuídos no país.
Em 17 de março de 2020, o governo uruguaio decretou o fechamento das fronteiras, embora tenha permitido progressivamente o trânsito de uruguaios e residentes.
No entanto, em dezembro do ano passado, devido ao aumento do número de casos, a entrada de uruguaios que planejavam voltar para casa para as festas de fim de ano foi bloqueada.
Em janeiro de 2021, um novo decreto permitiu a entrada, entre outros, de estrangeiros residentes no país, tripulações de aeronaves e navios, transportadores, diplomatas credenciados, casos de reunificação familiar ou para fins econômicos, sob autorização expressa do governo.
Desde 13 de março de 2020, quando o primeiro caso de covid-19 foi declarado no Uruguai, o país acumulou 382.607 contágios e 5.989 mortes devido à doença.